Capricho e paciência: Flamengo busca solução para ser mais letal em campo
Rubro-Negro é o maior finalizador e tem o melhor ataque do Estadual, mas falta de pontaria é assunto recorrente entre jogadores e o técnico Abel Braga
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A pontaria - ou a falta dela - tem sido um assunto recorrente no Flamengo. Abel Braga e os próprios jogadores admitem que têm falhado nas finalizações, mas, por outro lado, estão valorizando a capacidade de criação da equipe da Gávea.
Para Bruno Henrique, um dos artilheiros do Rubro-Negro na competição, a solução para "calibrar a pontaria" passa por dois pontos: capricho e paciência.
- É bom que estamos criando, se não tivéssemos criando seria ruim. Temos que ter um pouco de capricho e ser letal quando as oportunidades aparecerem. Estamos criando muitas, temos que ter capricho e paciência na frente do gol.
No Campeonato Estadual, o Flamengo é o maior finalizador (81 chutes certos dos 196 tentados) entre os grandes clubes do Rio e o dono do melhor ataque, com 22 gols em 11 jogos - o Fluminense marcou 22 vezes, mas em 12 partidas.
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O clássico com o Fluminense, na semifinal da Taça Guanabara, foi a única derrota do Flamengo na temporada. Depois do jogo, críticas à postura da equipe de Abel Braga. Superior tecnicamente ao rival, o Rubro-Negro foi envolvido no jogo tricolor de posse de bola, trocou 156 passes a menos e finalizou apenas três vezes na meta adversária, contra cinco do time de Diniz.
- Tem uma rivalidade a mais, envolve muita coisa e hoje sabemos muito bem que perder um clássico pode criar dúvidas. Vai ser bem diferente do primeiro. Temos que vencer. Se não vencer, não podemos perder - disse o camisa 27.
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