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Filipe Luís analisa empate sem gols entre Flamengo e Vasco: ‘Merecíamos mais’

Rubro-Negro dominou o jogo, mas parou na boa atuação de Léo Jardim

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imagem cameraFilipe Luís em Vasco x Flamengo, pelo Brasileirão (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)
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Mauricio Luz
Rio de Janeiro (RJ)
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Sharon Nigri Prais
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 19/04/2025
21:50
Atualizado há 1 minutos

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Apesar do empate sem gols entre Vasco e Flamengo, o técnico Filipe Luís avaliou positivamente seus comandados, atribuindo também os devidos méritos ao rival. O clássico, disputado neste sábado (19), no Maracanã, valeu pela quinta rodada do Brasileirão.

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O Flamengo foi dominante na partida, tendo 17 finalizações ao longo dos 90 minutos. No entanto, brilhou mais forte a estrela de Léo Jardim, goleiro cruz-maltino, que fez sete defesas e foi escolhido como melhor jogador em campo. Na análise do treinador rubro-negro, não houve prepotência ou desleixo e o que faltou para saírem vitoriosos foi o capricho na finalização, mas destacou que a defesa adversária cumpriu bem seu papel.

➡️Com brilho de Léo Jardim, Vasco e Flamengo empatam pelo Brasileirão

— Não vi excesso de confiança, aliás prefiro excesso de confiança do que a falta. Vi jogadores intensos, querendo vencer a todo momento, acelerando as jogadas, fazendo um jogo vertical, até pecando em excesso por isso, especialmente no primeiro tempo. Fizemos um jogo em que tivemos o domínio das chances, tivemos a bola e colocamos o adversário onde queríamos que ele estivesse. Mas é um adversário que está muito bem treinado e organizado. Tem coisas muito bem trabalhadas na fase defensiva do Vasco, não foi fácil de entrar. Mas nós tivemos muitas chances e o goleiro deles saiu como melhor em campo. Esses dias acontecem, a gente tem que esquecer o resultado e olhar o que foi feito. Fizemos um jogo onde merecíamos mais — disse o treinador.

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Ainda analisando o clássico, Filipe Luís destacou os pontos positivos do Flamengo. Em sua visão, embora estivesse com dificuldades de penetrar a defesa vascaína, o time não deixou de tentar de forma organizada.

— Com a bola, os jogadores estavam bem. Dentro da área, o Gerson teve três chances de fazer gol, mas a finalização não foi perfeita. Depois o Pedro e o Cebolinha também tiveram chances. Não senti o time mal com a bola, sem confiança, com erros em que a bola escapava. Senti um time com confiança, construindo as jogadas, mantendo a solidez, a organização para atacar e dando poucas transições para o Vasco. Eles conseguiram sair algumas vezes e criar algum perigo, mas o time manteve a organização. Brilhar, não brilharam, porque não fizeram gol — avaliou Filipe.

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Méritos do Vasco e Léo Jardim

O técnico do Flamengo fez questão de elogiar o sistema defensivo do Vasco na noite deste sábado (19), sobretudo a atuação de Léo Jardim. Ele ainda lamentou as chances perdidas, principalmente no primeiro tempo.

— Tem mérito das duas partes. Tanto do goleiro quanto do treinador, que trabalha bem essa fase defensiva. No primeiro tempo, entramos bem na parte da área do Vasco, mas na hora da finalização, a gente não estava fino. E outra, também finalizamos menos jogadas com tempo. O Vasco defende bem, lê bem a jogada, então tivemos menos tempo para finalizar. Mérito do Vasco. Mas os méritos estão aí. Criamos estrutura para os jogadores, mas isso acontece no futebol. Tem dias que acontece. É mais fácil jogar no contra-ataque, onde tem mais espaço. Quando se ataca, tem mais pernas para enfrentar — afirmou Filipe Luís.

Bruno Henrique em Vasco x Flamengo, pelo Brasileirão (Foto: Jorge Rodrigues/AGIF)
Bruno Henrique lamenta chance perdida no clássico contra o Vasco (Foto: Jorge Rodrigues/AGIF)

Outras respostas de Filipe Luís

Desafio na altitude contra a LDU

— Não sou muito de dar recados para a torcida, quero que o time responda dentro do campo. Mas não é fácil jogar na altitude. Não é fácil de pressionar alto, porque você perde o fôlego e não recupera. Você sobe para atacar e não consegue voltar. Mas precisamos fazer um grande jogo para conseguir essa vitória.

Sentimento pelo empate

— Claro que esperava vencer o jogo, mas sabemos que clássico nunca é fácil. Tem o componente mental e da torcida que mexe muito. Fica um jogo muito mais agressivo e intenso. É uma sensação ruim, o Flamengo entra em campo para vencer todos os jogos. Da minha parte, queria ter vencido.

Ausência de Luiz Araújo e opção por Plata

— Optei pelo Plata jogar de 9. Com o Pedro entrando, passei o Plata para posição natural dele. Naquele momento, fiquei com uma troca para o final, mas entendi que o Allan ia me dar mais ritmo e velocidade de circulação e mais estabilidade na perda da bola. O Nico já vinha abaixando o ritmo, então optei por essa troca. Na hora que eu senti que o jogo podia sair das nossas mãos, optei pelo Allan para retomar o controle e empurrar o Vasco para a área dele. Conseguimos, tivemos duas chances, mas o Léo Jardim fez grandes defesas.

Faltou algo na última bola?

— Não. Não acredito nisso. Vi que, com a bola, os jogadores estavam bem, não estavam perdendo a bola. Depois, dentro da área, o Gerson teve três chances. Ele teve algumas chances de fazer o gol. Mas a finalização não foi perfeita. O Pedro teve chance, o Cebolinha teve chance. Mas não senti o time mal com bola, erros onde a bola escapava do pé. Teve confiança, manteve solidez e teve pouca oportunidade de contra-ataque para o Vasco. Claro, eles conseguiram sair algumas vezes com perigo, mas não senti eles abaixo neste quesito.

Pedidos a Bruno Henrique e Pedro

— Ele (Bruno Henrique) acabou não tendo a chance. Algumas vezes, o Wesley foi à linha de fundo e a bola não chegou até ele. Quando um jogador faz tudo o que o treinador pede, independentemente do resultado acontecer ou não, eu gostei do jogo do Bruno. Sobre Pedro, óbvio que a estrela do time quando está presente, temos que fazer o jogo girar em torno disso. O Pedro tem um jogo diferente do Bruno e do Plata, então minha função é adaptar a esse estilo. Temos que explorar o que ele tem de melhor. Quando ele tiver ritmo, vai jogar melhor. Hoje ele entrou por 30 minutos, é bom que vá somando, que vá se adaptando ao modelo e depois não tenho dúvida que ele nos vai entregar muito.

Razões pelo empate sem gols

— Se o Pedro faz o último gol, não estaríamos falando dessa mesma maneira. Sempre que acontece algo de errado, fico com a opção 1, do treinador. Poderia ter feito mais.

Posicionamento do Arrascaeta

— Foi plano de jogo mesmo, o que estudamos e acreditávamos que poderia causar dificuldades para o adversário defender esse movimento dele. O Arrascaeta é um jogador que obedece muito taticamente, é muito inteligente na ocupação dos espaços, identifica muito e gera muita vantagem tática, mas também qualitativa que ele possui. Nos dá muito. Importante é que está sendo muito decisivo para gente, gerando muito jogo.

Condição de Ayrton Lucas

— Ayrton parece que foi cãibra, vinha há bastante tempo sem ter sequência. Voltou a ter agora, sentiu cãibras, normal. Mais ainda em um clássico que tem um componente emocional em todos eles, e isso joga contra, o jogador fica pensando no jogo por muito tempo. Fez um bom jogo, foi muito sólido em todos os aspectos e infelizmente teve que sair.

Passagens de Varela

— O Varela é um jogador extremamente confiável, sempre que entra dá conta do recado, joga bem na direita, na esquerda. Em praticamente todos os jogos que jogou, foi um dos melhores em campo comigo, sempre. É muito difícil e até me sinto injusto com ele, porque não é nada fácil deixá-lo fora. É o tipo de jogador que todo treinador gosta de ter, porque coloca a equipe em primeiro lugar. Estou encantando com ele.

Possível esquema com três zagueiros

— Penso nisso com toda a minha convicção do mundo. Um time que briga por títulos tem que saber dominar dois sistemas. Jogamos no 4-4-2, mas muitas vezes nos transformamos em um 3-4-3. Já dentro do próprio jogo essa dinâmica existe, esses mecanismos de compensação do sistema. Os jogadores entendem muito bem. No jogo de hoje, aconteceram várias situações em que estávamos no 3-4-3 e criamos essa vantagem posicional que queríamos. Com certeza, é uma possibilidade que eu contemplo, com três zagueiros. Usar Léo (Ortiz), Léo (Pereira) e Danilo, como também usar algum lateral como zagueiro, tanto Varela como Alex Sandro, Ayrton Lucas, para fazer essa função e adaptá-la. Depende do que o jogo pede. Sempre olho bastante o adversário e faço meu plano de jogo em função dele. Vão ter vezes com 3-4-3, 3-5-2, 4-4-2. Importante é que os jogadores dominam bem esse sistema.

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