Chapa de Wallim Vasconcellos foi barrada por suspeita de fraude
Comissão Eleitoral diz que tentativa 'foi comprovada' em apuração interna
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A impugnação da candidatura de Wallim Vasconcellos à presidência do Flamengo foi motivada por uma “tentativa de fraude que foi identificada, investigada e comprovada”, segundo parecer da Comissão Permanente Eleitoral (CPE) do clube. Na segunda-feira (21), Wallim declarou ter sido “surpreendido” com a proibição de sua candidatura, que classificou como um “absurdo total”.
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Documento elaborado pela CPE, ao qual o Lance! teve acesso, aponta para “inconsistências visíveis entre assinaturas de determinados formulários de sócios que foram indicados para compor tanto o CODE (Conselho Deliberativo) quanto o COAD (Conselho de Administração)”.
O relatório informa que membros da CPE entraram em contato diretamente com os sócios que constavam como subscrevendo as chapas. “A Comissão Eleitoral ficou estarrecida quando recebeu respostas formais de alguns sócios afirmando, categoricamente, que não assinaram as autorizações/declarações apresentadas pela Chapa”.
A comissão informou que convocou Wallim e os demais integrantes da chapa para esclarecimentos. Segundo o parecer, Wallim Vasconcellos, Bruno Cotecchia e Leonardo Viveiros de Castro informaram que estavam tentando “entender o que houve” em relação às assinaturas. Eles ainda pediram que fosse apurada “a responsabilização em âmbito criminal, para que não paire dúvida sobre a lisura e boa-fé da Chapa Flamengo em Outro Patamar”.
Indeferimento da chapa de Wallim Vasconcellos
A comissão eleitoral do Flamengo não se convenceu com a defesa apresentada por Wallim e decidiu pelo indeferimento da chapa.
“O que temos no presente caso é que a CPE, dentro de sua competência estatutária, identificou que a referida Chapa apresentou seu requerimento de inscrição sem autorização de alguns sócios e, pior, com sócios afirmando formalmente que não assinaram as respectivas autorizações para integrar a chapa”, diz o documento. Mais adiante, o texto é categórico. “Em português claro: as assinaturas foram falsificadas.”
O relatório ressalta inúmeras vezes para suposta fraude. “Não se trata de um vício sanável, tal qual um erro material facilmente identificado e corrigível. Não se trata de uma pendência, falta de documento ou necessidade de esclarecimentos por uma chapa concorrente. Trata-se de uma tentativa de fraude que foi identificada, investigada e comprovada no âmbito da competência e das apurações efetuadas pela Comissão Eleitoral”, diz o texto, para justificar o indeferimento.
Em vídeo divulgado na segunda-feira, Wallim Vasconcellos classificou a proibição de sua chapa como “um absurdo total”. Ele afirma que todas as exigências foram cumpridas e que irá recorrer. Wallim não se manifestou sobre as acusações de fraude, e convocou uma entrevista para o início da noite de quarta-feira para falar sobre o tema.
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