O Flamengo desembarcou no Rio de Janeiro novamente sob protestos dos torcedores. O clima após o empate em 0 a 0 com o Santa Fe, na quarta-feira, em Bogotá, na Colômbia, não foi dos melhores. Cerca de 20 torcedores, à paisana, foram recepcionar o elenco, sob xingamentos e vaias. A segurança foi reforçada pelo Rubro-Negro com seis seguranças, além da equipe atual.
O presidente Eduardo Bandeira de Mello novamente foi alvo dos poucos torcedores que estiveram no Galeão para receber a delegação. Com segurança reforçada, o mandatário seguiu sem responder os pedidos para deixar o Rubro-Negro.
- Pagar conta é obrigação. Vai embora do Flamengo. Eu quero é título - disse um dos torcedores.
O técnico Mauricio Barbieri também foi xingado pelos torcedores que aguardavam a delegação no saguão do aeroporto. Alguns pediam que o treinador abandonasse o Flamengo e voltasse a ser auxiliar.
Como forma de segurança, os jogadores foram se aglomerando antes de passar pelo portão de desembarque e saíram juntos direto para o ônibus da delegação. Mesmo com a imprensa presente, nenhum atleta quis falar no Aeroporto.
Quando os atletas deixaram o saguão, todos juntos, e entraram no ônibus, um pequeno tumulto foi iniciado. Alguns torcedores mais exaltados deram socos e pontapés no ônibus da delegação. Outro bateu com um capacete no vidro dianteiro.
Com o resultado dessa quarta, o time rubro-negro segue na liderança do grupo 4 da Libertadores, com seis pontos e pode ser ultrapassado pelo River Plate, que enfrente o Emelec nesta quinta quinta-feira.