Diego fala sobre concorrência por vaga no Fla e elogia empenho do time
Diante do Fluminense, na semifinal do Carioca, camisa 10 saiu para a entrada de Arrascaeta. Um dos líderes do elenco, meia ressaltou busca pelo resultado
Na semifinal do Campeonato Carioca, diante do Fluminense, a torcida do Flamengo pediu a entrada de Arrascaeta. Em meio à pressão da arquibancada, o técnico Abel Braga acabou escolhendo Diego para dar vaga ao uruguaio e o camisa 10 saiu em um misto de vaias e aplausos.
O meia, porém, ressalta que concorrência para estar no time titular é algo que sempre permeou a carreira dele e não demonstra incômodo algum com a situação.
- Sem dúvida, é uma concorrência muito grande. Temos muitas opções e terá sempre uma parte insatisfeita, que vai contestar a decisão do treinador. Uma vez pode ser que o Vitinho fique fora, ou o Gabigol, o Arrascaeta, eu... Sempre uma parte vai expor insatisfação. O treinador tem procurado ser justo. Existe um acompanhamento diário e o treinador tem de tomar uma decisão, que nem sempre é fácil. Concorrência sempre fez parte da minha vida. Não incomoda de maneira alguma - disse ele, que completou:
- Quero ser importante, ajudar da melhor forma. Tenho, de certa forma, ajudado a equipe. Não carrego nenhuma insatisfação ou desconforto com essa situação.
Para Diego, o Flamengo fez um bom primeiro tempo contra o Fluminense e elogiou o fato de a equipe sempre ter mantido o ritmo em busca do resultado que garantia a classificação à final do Estadual do Rio.
- Minha autocrítica é bem elevada, para falar a verdade. Não sei como viram o primeiro tempo do jogo, mas o que mais poderíamos ter feito, a não ser o gol? Isso é responsabilidade nossa. Dizer que o Flamengo não fez um bom jogo, acho que não é verdade. Primeiro tempo, se pegar, fizemos um jogo em que neutralizamos eles, criamos oportunidades. Mas é claro, se chega cinco, seis, sete, e não faz, e eles chegam uma e fazem, faz diferença. Agora, particularmente, fico feliz com a atitude da equipe em não parar, não desistir - apontou.
O camisa 10 aproveitou para comentar que a pressão é sempre muito grande, mas que o time rubro-negro tem de aproveitar qualquer vitória no decorrer da temporada:
- Em relação a nós, podemos evoluir, melhorar, vamos carregar essa responsabilidade e não vamos nos incomodar com isso. O ano do Flamengo e é isso: tem de ser melhor, tem de ser melhor, tem de ser melhor. Temos de melhorar, mas sem desespero. Um detalhe ou outro poderiam ser melhorados, mas a equipe tem esbanjado vontade e criação. Vamos transformar oportunidades em gol e tudo isso vai melhorar. Mas estamos felizes. Felizes porque quando a gente ganha, parece que é: "Ah, o Flamengo ganhou e chegou na final", meio que uma obrigação, mas não podemos deixar de sentir essas vitórias.