Dorival analisa derrota do Flamengo e afirma: ‘Fizemos com que o Atlético-MG se sentisse confortável’
Treinador também falou sobre a virada de chave para a Copa do Brasil e como preparar o time num intervalo de tempo tão pequeno
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O técnico Dorival Júnior analisou a derrota do Flamengo para o Atlético-MG por 2 a 0, na tarde deste domingo, em partida válida pela 13ª rodada do Brasileirão. Na visão do treinador, o Rubro-Negro teve "muito pouco" jogo entre linhas, o que, de acordo com ele, deixou o Galo confortável dentro de campo. Além disso, Dorival também admitiu que esperava uma evolução do time após a vitória contra o Cuiabá.
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- Às vezes as explicações não tem fundamento porque a tendência por aquilo que foi realizado no jogo anterior era que houvesse um crescimento da equipe. É natural que todos nós esperássemos por um momento como esse, imaginando que para que um clássico como o de hoje, nós realmente tivéssemos uma atuação superior a aquilo que aconteceu no meio de semana.
- Nós temos que trabalhar para que isso aconteça e chegarmos a uma condição em que, daqui a pouco, o time consiga fazer essas movimentações necessárias para que as coisas fluam de uma maneira um pouco mais naturais. Nós tivemos muito pouco jogo entre linhas hoje e, com isso, fizemos com que o Atlético-MG se sentisse de uma forma bem confortável. Pouco agredimos e, em razão disso, tivemos muita dificuldade de uma chegada maior.
Agora, o Flamengo vira a chave para a Copa do Brasil. O Rubro-Negro volta a campo na próxima quarta-feira, às 21h30, justamente para enfrentar o Atlético-MG no Mineirão. A partida é válida pelo jogo de ida das oitavas de final e terá transmissão em tempo real do LANCE!.
Veja mais declarações de Dorival Júnior:
APENAS DOIS PONTOS FORA DE CASA
- O que eu acredito é que nós temos que trabalhar ainda mais para que atinjamos aquilo que nós desejamos, não tem outro caminho. Já é o terceiro jogo desde a minha chegada aqui e nós fizemos apenas cinco períodos de treinamento. Não que isso justifique, mas é natural que mudemos algumas coisas. Para que tudo isso fixe na cabeça de cada um, é um pouco difícil, você tem que trabalhar com repetições, trabalhar com volume de treinamento.
- Acho que tivemos algumas coisas positivas hoje, bem diferentes do jogo do Inter, bem diferentes do jogo do Cuiabá. Mas nós temos que encontrar um caminho e uma regularidade. Nós não podemos nos manter nessa condição de oscilarmos de mais numa competição tão importante como é o Brasileirão.
INTERVALO CURTO PARA O JOGO DA COPA DO BRASIL
- O principal é mostrarmos aquilo que fizemos de errado, buscarmos as correções no período que teremos de treinamento, que será apenas um. Depois disso, naturalmente, a execução em campo. Nós precisamos mudar e todos sabemos disso. Não podemos só lamentar, temos que buscar soluções para que tenhamos uma partida bem diferente do que fizemos hoje.
PARTE PSICOLÓGICA PARA O MATA-MATA
- É uma mudança de chave, realmente. É um outro tipo de competição, uma partida com 180 minutos. Temos que a postura que sempre apresentamos e que o torcedor conhece. Sei que demora um pouquinho para se atingir, é um processo. A equipe ainda vinha oscilante em muitos momentos, mas nós temos que acelerar. E só com trabalho encontraremos outra condição. Do contrário, muito difícil.
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