Ainda sem convencer no Flamengo, Henrique Dourado está prestes a ganhar a forte concorrência de Paolo Guerrero, referência do elenco e ídolo da torcida. Ainda conhecendo o companheiro, o Ceifador vê com naturalidade a disputa e afirma que não existe espaço para vaidade no atual elenco do Rubro-Negro.
- Estou conhecendo o Guerrero agora. Fomos adversários em alguns jogos. É um cara bem simples. Procuro me dar bem com todos e ser sempre o mesmo. Por onde passei, os mais próximos a mim sempre foram da mesma posição. Essa vaidade não existe - comentou o camisa 19 do Flamengo, no Ninho.
Após destacar-se pelo Fluminense e ser o artilheiro do Brasil em 2017, Dourado chegou à Gávea sobre grande expectativa em fevereiro. São quatro gols em 10 jogos até agora, mas o camisa 19 já tem a condição de titular questionada pela torcida, inclusive sendo vaiados nas últimas partidas no Campeonato Carioca.
No Fluminense, em 2016, o Ceifador também conviveu com as críticas antes de se firmar no clube. Agora, mantendo o foco nas metas individuais e coletivas já traçadas, o centroavante trabalha para alcançar os bons números no Flamengo.
Por mais que os resultados neste início de 2018 não tenham sido os esperados pela diretoria e elenco do Flamengo, Henrique Dourado mantém-se confiante.
- Sempre deixei claro que tenho minhas metas, mas as coletivas estão acima das individuais. Tenho meus objetivos neste ano e vou buscar o meu melhor. Por mais que as coisas estejam difíceis, temos que trabalhar. Tenho sempre pensamento positivo - finalizou Dourado, que fez três gols de pênalti pelo Fla.
Confira outras respostas de Henrique Dourado, atacante do Flamengo:
1. O Flamengo deve abrir o treino à torcida na véspera do jogo contra o Santa Fe, na próxima quarta. Qual o impacto que isso pode ter no time?
É uma ideia boa (o treino aberto), já que não vamos ter a torcida no jogo. Acredito que vai nos ajudar muito. É sempre importante para o jogador sentir esse calor da torcida.
2. Qual evolução você viu no Flamengo neste amistoso contra o Atlético-GO?
O que vai contar mesmo é quando valer os três pontos. O pensamento é sempre de vitória e o amistoso serviu para ele (Maurício Barbieri) tirar algumas conclusões. Creio que esse amistoso já deixou um gosto de "quero mais".
3. O posicionamento dos meias mais próximos à área adversária, logo a você, foram pedidos do Maurício Barbieri? O quanto essa mudança te favorece?
Isso, sem dúvida nenhuma, foi uma diferença. É importante a nossa equipe ter essa chegada. Estamos procurando melhorar mais isso. Não facilita só pra mim, mas para todos que chegam também. Barbieri está trabalhando em cima disso.
4. Barbieri teve duas semanas para trabalhar o time. Já foi possível estudar o Santa Fe, adversário da próxima quarta-feira, pela Copa Libertadores?
Essas duas semanas já serviram como preparação. Primeiro, estamos com o pensamento no Vitória, um jogo muito importante. Nós vamos deixar para estudar o adversário da Libertadores a partir da próxima semana.