Figuras políticas do Flamengo se posicionam contra extensão do mandato de Rodolfo Landim

Após vir a público a intenção de conselheiros do Flamengo colocarem em pauta uma emenda que estenderia a duração do mandato presidencial de três para quatro anos, as figuras políticas do clube seguem se manifestando. Desta vez, foram as vezes de Wallim Vasconcellos e Luiz Eduardo Baptista se posicionarem contra a possibilidade de Rodolfo Landim seguir no cargo até o fim de 2025.

+ Discussão da SAF é ponto central em movimentação política no Flamengo

- A proposta de um terceiro mandato ou de uma extensão de mais um ano (proposta ainda não protocolada) do mandato atual do presidente Landim não tem o menor cabimento. Qualquer mudança tem que ser amplamente debatida e, se aprovada, aplicada no mandato do próximo presidente - afirmou Wallim Vasconcellos, que foi VP de Finanças na gestão de Rodolfo Landim entre 2019 e 2020, e, antes participou dos mandatos de Eduardo Bandeira de Mello, e pré-candidato à eleição de 2012.

Presidente do Conselho de Administração, Luiz Eduardo Baptista também utilizou as redes sociais para se posicionar. A respeito da proposta de mudança estatutária, Bap afirmou ser contra "reeleição e mudanças de regras durante o exercício de qualquer mandato". Por outro lado, mostrou-se a favor da "modernização do estatuto, aprofundamento da profissionalização e mandato de quatro anos".

A medida ainda não foi proposta aos Conselhos do clube - entenda o processo aqui. Como o LANCE! publicou, a emenda estatutária alteraria a duração do mandato, que hoje é de três anos com a possibilidade de reeleição uma vez, para um mandato único de quatro anos. Conselheiros aliados de Landim, contudo, articulam para que a medida seja tomada já beneficiando o atual mandatário.

Ao LANCE!, Landim confirmou "conversas superficiais" sobre o assunto, mas afirmou desconhecer qualquer "iniciativa no sentido de propor a mudança" aos poderes do clube. Opositores de Landim na última eleição presidencial, Walter Monteiro e Ricardo Hinrichsen foram críticos à medida, que, segundo apurou a reportagem, está relacionada aos debates inicias sobre a SAF travados no Fla.