João Gomes é o representante do DNA do Flamengo na final da Libertadores

"Craque, o Flamengo faz em casa". E foi com os talentos formados na Gávea e no Ninho do Urubu que o clube conquistou seus principais títulos. Para a final da Libertadores deste sábado, contra o Athletico, João Gomes será o único entre os titulares que saiu das divisões de base do Rubro-Negro. Mas, xodó da torcida e absoluto no time de Dorival Júnior, o volante representará muito bem o DNA do clube.

- É importante ter um jogador do clube. É muito importante pois é a raiz do que o Flamengo tem aqui, como tradição. Craque a gente faz em casa. O garoto é realmente muito bom de bola, surgiu e conquistou a titularidade. Ficamos felizes com isso. E abre porta para outros garotos. São muitos. É muito bom porque manter a tradição do Flamengo fazer craque em casa - afirmou o ex-meia Adílio, ídolo e multicampeão pelo clube nas décadas de 1970 e 1980, ao LANCE!.

Aos 21 anos, João Gomes passou mais da metade da vida dentro do Flamengo. Aos oito anos, o garoto começou no futsal do clube. De lá para cá, passou por todas categorias até ganhar as primeiras oportunidades no time profissional, em 2020. No ano seguinte, a maior frustração: na final da Libertadores, sequer foi relacionado para o banco de reservas e terminou vendo parte da derrota para o Palmeiras, em Montevidéu, na arquibancada do Estádio Centenário.

A temporada de 2022 veio e, com ela, a confirmação de João Gomes como peça fundamental do Flamengo - primeiro de Paulo Sousa e, agora, de Dorival Júnior. Não à toa, o camisa 35 é o terceiro jogador com mais minutos em campo do Fla, atrás de Everton Ribeiro e Gabi.

O vigor físico e a regularidade o fizeram vencer a concorrência de ninguém menos do que Arturo Vidal, por exemplo. Assim, dando a juventude a um elenco experiente, João Gomes é um dos nomes do Flamengo que buscam se consagrar com a conquista da América.