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Flamengo inaugura Centro de Medicina Hiperbárica no CT; saiba como funciona e para que serve

Márcio Tannure, gerente de Saúde e Alto Rendimento, explica novidade utilizada pelo clube

Medicina Hiperbárica - Flamengo
imagem cameraRodrigo Caio já utiliza a tecnologia no tratamento da lesão (Foto: Reprodução/FlaTV)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 20/03/2021
12:09
Atualizado em 20/03/2021
15:30

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De olho na temporada 2021, o Flamengo aposta na tecnologia para encarar a maratona de jogos e evitar a perda de jogadores por lesões musculares. Na última quinta-feira, o clube inaugurou um Centro de Medicina Hiperbárica no CT Ninho do Urubu para ajudar na recuperação dos atletas.

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- O Flamengo, como sempre, tem mantido a vanguarda na área de medicina do esporte. Sempre buscando o que tem de mais moderno e de melhor para os nossos atletas. Principalmente nesta temporada, que a gente sabe que vai ser mais curta, consequentemente com muitos jogos e pouco período de descanso - disse o médico Márcio Tannure, gerente de Saúde e Alto Rendimento do clube.

O Flamengo tinha planos de passar a usar essa nova tecnologia desde a última temporada, mas teve que adiar por questões logísticas e de adaptação da sala no Ninho do Urubu. Ainda pouco difundida no Brasil, a câmara hiperbárica poderá ser usada por jogadores após treinos e jogos para acelerar a recuperação muscular e também no tratamento de atletas lesionados.

Quem entra no equipamento respira oxigênio puro enquanto é submetido a uma pressão equivalente ao dobro ou triplo da pressão atmosférica ao nível do mar. Estima-se que, com isso, a quantidade de oxigênio transportado pelo sangue aumente em 20 vezes.

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- Na câmara hiperbárica, a gente aumenta não só a quantidade de oxigênio disponível, mas, por sofrer a pressão da atmosfera, também consegue ter concentrações maiores. Então consegue fazer que chegue mais oxigênio no músculo, consequentemente acelerando o processo de recuperação e também no tratamento de lesões. A gente aumenta esse aporte, esse fluxo de oxigênio e consegue melhorar o funcionamento de nossas células musculares - explicou Tannure.

No vídeo divulgado pela FlaTV, é possível ver que Rodrigo Caio já vem utilizando a tecnologia para acelerar o tratamento da lesão. O zagueiro sofreu uma grave lesão no músculo adutor da coxa direita e desfalcará o Flamengo no início da temporada.

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