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Jorge Jesus não esquece de derrotas em finais, e diz: ‘Só ganha quem chega’

Técnico comandará o Flamengo na final da Libertadores. No currículo do português, estão derrotas em finais continentais por Benfica; uma nos pênaltis, uma com gol nos acréscimos

Flamengo x Grêmio - Jorge Jesus
imagem cameraJorge Jesus no comando do Flamengo: time chegou à decisão da Copa Libertadores (Foto: AFP)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 24/10/2019
01:25
Atualizado em 24/10/2019
12:16

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No comando do Benfica, o português Jorge Jesus esteve muito próximo de conquistar um torneio continental duas vezes, nas temporadas 2012/13 e 2013/14. Foram campanhas que levaram os Encarnados às finais da Liga Europa, mas as derrotas para o Chelsea, de Rafa Benítez, e Sevilla, de Unai Emery, foram "doídas", como deixou claro o técnico na coletiva  após o 5 a 0 sobre o Grêmio, que levou o Flamengo  à grande decisão da Libertadores.

A oportunidade de conquistar o continente - desta vez o americano -, está novamente à alcance de Jorge Jesus. Na visão do Mister, o importante é estar chegando nas finais, mas sempre com o mesmo pensamento: ser campeão.

- É verdade que é minha terceira final, muito importante. Já estive duas em que perdi, infelizmente. Não me esqueço. Uma nos pênaltis, outra aos 92 minutos. Vamos ter a terceira. Só perde e ganha quem chega. Entre a desilusão, a tristeza e a satisfação, há muita proximidade. Em Portugal, dizemos que vamos à final para ganhar. É assim que pensamos - comentou o treinador Jorge Jesus.

Em 2012/13, o Chelsea sagrou-se campeão da Liga Europa com um gol de Ivanovic aos 48 minutos do segundo tempo. Na temporada seguinte, o Sevilla conquistou o título na disputa por pênaltis, após empate sem gols no tempo regulamentar. No Velho Continente, é tradição que as finais sejam disputadas em jogo único, modelo adotado para a Copa Libertadores a partir desta edição.

Se a decisão da Conmebol não agradou boa parte dos torcedores do Flamengo - e de outros clubes brasileiros -, o Mister mostrou-se um entusiasta da partida única, como deixou claro após a classificação rubro-negra para a final da Copa.

- Estou habituado em que as finais sejam em campos neutros, em jogos únicos. É muito mais apaixonante, mais mística, mais interessante. Eu defendo que uma final desta qualidade seja só em um jogo - avaliou o treinador português.

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