Justiça suspende decisão e impede chapa de Lomba de usar a cor azul
Imbróglio judicial tem como objeto de disputa a cor azul, ligada à reestruturação financeira do Flamengo
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Miais um capítulo envolvendo a cor azul nas eleições do Flamengo: o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, por decisão da desembargadora Maria Inês da Penha Gaspar, suspendeu a decisão que permitia a chapa da situação utilizar a cor azul nas eleição presidencial do clube, prevista para dezembro.
O pedido foi feito pelo Conselho de Administração do Flamengo após Eduardo Bandeira de Mello, atual presidente do clube e que apoia a candidatura do VP de futebol Ricardo Lomba, ter obtido na Justiça a liberação para a utilização exclusiva da cor azul. A chapa de oposição, do candidato Rodolfo Landim, registrou-se com a mesma cor, o que deu início ao imbróglio judicial no clube.
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A decisão da Justiça faz com que o pleito, por ora, não tenha nenhuma chapa inscrita com a cor azul. Eduardo Bandeira de Mello e o conselheiro Bruno Barki, responsável pela ação original, serão ouvidos pela Justiça antes do julgamento.
Os grupos que "brigam" pela cor azul são dissidentes da chapa que venceu a eleição em 2012. Como o clube da Gávea passou por uma reestruturação financeira, a cor ficou ligada à reorganização do Flamengo, o que explica a disputa. Internamente, a tomada de posição de Eduardo Bandeira de Mello não foi bem vista pelos conselhos Deliberativo e de Administração. Desta forma, o atual mandatário será alvo de investigação e uma Comissão de Inquérito foi formada para avaliar se houve desrespeito ao estatuto por parte de Bandeira.
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