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O que Jorge Jesus aprova e desaprova no Flamengo de Paulo Sousa

Técnico compartilhou suas impressões da atual equipe do Flamengo em encontro na residência do ex-presidente Kleber Leite, nesta quarta-feira

Jorge Jesus - Treino Flamengo
imagem cameraJorge Jesus esteve no comando do Flamengo entre 2019 e 2020 (Foto: Alexandre Vidal / Flamengo)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 05/05/2022
17:15

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Em encontro na residência do ex-presidente Kleber Leite, Jorge Jesus manifestou o desejo de voltar ao comando do Flamengo, deu prazo para 'resolver sua vida" e, conforme publicado pelo jornalista Renato Maurício Prado, do "UOL", deu suas impressões sobre o trabalho de Paulo Sousa, dizendo quais opções do atual treinador da equipe lhe agradam ou desagradam. Confira, abaixo, o que Jorge Jesus aprova!

WILLIAN ARÃO DE ZAGUEIRO

Um dos símbolos da equipe de Jorge Jesus, Willian Arão segue como nome importante da equipe desde sua saída, independentemente do técnico. Contudo, com Rogério Ceni, por opção, e com Paulo Sousa, devido aos desfalques no setor, o camisa 5 atuou e vem sendo utilizado como zagueiro. Para Jorge Jesus, "não é a dele".

- Não é a dele. Só em situações excepcionais, para substituir um zagueiro por um atacante, por exemplo, recuando-o no final de um jogo em que precisássemos desesperadamente fazer um gol.

QUARTETO OFENSIVO

Em seu início de trabalho, Paulo Sousa fez testes no posicionamento de vários atletas, entre eles Everton Ribeiro e Bruno Henrique. Em meio às lesões e problemas físicos, também precisou utilizar os jogadores em funções diferentes, mas, recentemente, o quarteto ofensivo tem desempenhado papel mais próximo àquele do time de Jorge Jesus.

- Os quatro avançados (Éverton Ribeiro, Arrascaeta, Gabigol e Bruno Henrique) estão jogando mais ou menos como no meu tempo. E quando todos eles estão bem, o time funciona. Mas basta um estar mal, ou não jogar, que as coisas já não fluem comentou Jorge Jesus.

MARCAÇÃO PRESSÃO

Marca registrada da equipe de Jorge Jesus, a marcação no campo de ataque, dificultando a saída de bola rivel, não é pratica recorrente da equipe de Paulo Sousa. Para Jorge Jesus, essa caracterísica se perdeu desde a sua saída.

- Esse era o ponto de partida da nossa estratégia. Marcar forte os zagueiros adversários e adiantar nosso time todo, colocando a linha de defesa no meio-campo. Sufocar e retomar o ataque já próximo ao gol. Mas desde que saí, isso foi se perdendo. Em determinadas situações do jogo, é aceitável e compreensível marcar mais atrás. Mas não dando muitos espaços entre os setores, como está fazendo agora.

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