Rafinha homenageia Jorginho em chuteira, cita ‘lembranças boas’ no Flamengo e lobby para levá-lo a Lima
Lateral-direito do Rubro-Negro concedeu entrevista à FLA TV para frisar o carinho pelo massagista Jorge Luiz Domingos, que faleceu em maio
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Durante a atividade da última quinta-feira, no Ninho do Urubu, Rafinha teve um detalhe em sua chuteira registrado pelas lentas da FLA TV. No pé direito do lateral do Flamengo estava escrito "Tio Jorginho", uma homenagem do jogador para o massagista Jorge Luiz Domingos, justamente conhecido como Jorginho, que faleceu, aos 68 anos, no início de maio, em decorrência do novo coronavírus.
Em entrevista ao canal oficial do Flamengo no YouTube, Rafinha prestou homenagens em tom das lembranças contadas. O lateral-direito revelou ainda que foi o responsável por iniciar o lobby para que Jorginho fosse a Lima, capital do Peru, para a decisão da Libertadores do ano passado.
- Eu sempre coloco o nome dos meus filhos na minha chuteira, mas agora quis homenagear o Jorginho porque é uma pessoa que eu tenho um carinho muito grande, está dentro dos nossos corações. Eu trabalhava todos os dias com ele, que fazia as minhas coisas e nos preparava para os treinamentos, sem exceção. Tinha muito contato com Jorginho... Fazia massagem, bandagem para treinar e jogar, era sempre com ele. Estará em nossos corações para o resto da vida. É uma forma de homenageá-la - falou Rafinha, emendando:
- Passamos bons momentos juntos, infelizmente aconteceu essa tragédia, mas as lembranças que temos dele são boas. Vivemos momentos maravilhosos juntos, e eu sinto mais feliz ainda, porque ninguém sabe, mas eu fiz muita força para o Jorginho viajar com a gente para a Libertadores (na final, em Lima), já que ele não ia. É uma pessoa que participou de muitos títulos no Flamengo, graças a Deus ele estava lá e deu certo.
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Notório funcionário do clube desde 1980, Jorginho tinha 40 anos de serviços prestados ao Flamengo, além de ter integrado as comissões técnicas campeões mundiais do Rubro-Negro, em 1981, e da Seleção Brasileira, em 2002.
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