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Retrospectiva Flamengo 2018: O ano em que Diego oscilou e perdeu espaço

Um dos grandes nomes do elenco rubro-negro, camisa 10 foi alvo de protestos por parte da torcida e, sob comando do técnico Dorival Júnior, não foi titular

Diego - Flamengo
imagem cameraSob o comando de Dorival Júnior, Diego terminou o ano sem o mesmo destaque (Gilvan de Souza / Flamengo)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 28/12/2018
20:06
Atualizado em 29/12/2018
06:30

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De comandante do meio de campo do Flamengo a um final de temporada com algumas incertezas. Esse, talvez, tenha sido o ano mais instável de Diego desde a chegada à Gávea, em 2016. O camisa 10, um dos principais nomes do time rubro-negro, perdeu espaço na reta final do Campeonato Brasileiro, sob o comando do técnico Dorival Júnior, e, com mais seis meses de contrato ainda negocia uma renovação com a diretoria – recentemente, o vice-presidente de futebol Marcos Braz afirmou contar com o jogador para o próximo ano.

Diego iniciou a temporada tendo de se adaptar a um novo estilo de jogo, adotado por Paulo César Carpegiani, que passou a escalar o time com apenas um volante e recuou um pouco o camisa 10. O sistema se manteve com Mauricio Barbieri, mas, com o passar das rodadas, Diego teve uma queda de rendimento e passou a não gozar da mesma confiança da torcida
como em outrora. Ainda se envolveu em uma expulsão no clássico com o Vasco, no segundo turno do Campeonato Brasileiro.

Quando Dorival Júnior chegou ao Flamengo, Diego estava machucado e o treinador optou pelo esquema com dois volantes, colocando Arão na vaga do camisa 10. Mesmo recuperado, acabou ficando na reserva, mesmo com os constantes elogios do comandante. Porém, diferentemente do goleiro Diego Alves, publicamente, aceitou a condição e, nas três últimas rodadas do Brasileiro, voltou a figurar na equipe que começou.

Em 2018, o meia fez 46 partidas e balançou a rede oito vezes, sendo dois no Campeonato Carioca e o restante no Brasileiro. Pelo Flamengo, são 113 partidas e 34 gols.

SOBE E DESCE

Confiança

Um dos jogadores mais experientes, exerceu papel de liderança frente ao elenco nos momentos mais complicados. Fez algumas boas partidas e, em alguns jogos, conseguiu fazer a diferença “buscando mais o jogo”. Nas bolas paradas, foi uma boa opção, assim como em anos anteriores.

Ano instável

Amargou a reserva na reta final da temporada e viu uma melhora no rendimento do time, que, neste período, voltou a sonhar com a conquista do Brasileiro. No primeiro semestre, foi alvo de duras críticas da torcida, sendo um dos mais xingados em protesto no aeroporto, antes de jogo com o Ceará.

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