Sampaoli minimiza críticas e define missão no Flamengo: ‘Convencer o grupo a jogar como eu quero’

Técnico fala sobre a importância da vitória sobre o Coritiba

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Após a vitória suada do Flamengo por 3 a 2 sobre o Coritiba, neste domingo (20), pelo Brasileirão, Jorge Sampaoli concedeu entrevista coletiva. O treinador analisou as atuações do Rubro-Negro, minimizou as críticas ao trabalho e falou sobre seu grande desafio no comando do time. Confira as respostas:

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- O primeiro tempo (o time) devia ter ganhado por uma maior diferença, lamentavelmente no segundo tomou um gol muito cedo, o que gerou uma dificuldade anímica, junto com o desgaste. Alguns jogadores que vinham um pouco complicado, alerta físico, como o Bruno (Henrique) e o Pulgar. Mas a equipe com desordem foi buscar. Creio que, no balanço, a vitória do Flamengo foi merecida. Mas, como sempre falo, muita coisa para corrigir.

- Uma boa vitória para consolidar um montão de conceitos que a gente tem relacionado ao sentido futebolístico. Sempre falo a mesma coisa, o projeto está relacionado com a execução de uma forma de jogar. E a respeito dessa situação, durante o maior tempo possível. Esses são os times que marcam o tempo. Meu desafio é convencer um grupo que tem jogadores com características para isso, que tem jogado e outra forma e ganhado de outra forma, tentar jogar da forma que eu quero.

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Críticas ao trabalho:

- São pontos de vistas. O time está custando algumas situações, de por momento, hoje jogou muito bem, principalmente o primeiro tempo em um campo difícil. Com o Grêmio na semifinal no Maracanã também creio que (o Flamengo) foi superior. Mas, seguramente, a consolidação que sempre falam ainda tem que resultar em mais tempo. Considero que tem muitos momentos em que o time joga melhor, tem muita pressão para ganhar, isso também prejudica algum tipo de rendimento. Basicamente, temos que encontrar rendimentos individuais mais altos, e coletivamente que o time não se ressinta em algum momento de adversidade.

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Semanas livres para treinos

- Sempre é bom tempo de treinamento, mas a evolução está relacionada com aquele que projeta e também com aquele que executa. Temos que saber que o futebol tem muito a ver com estruturas ofensivas e defensivas. E o momento também de jogadores que resolvam algum tipo de jogo de maneira criativa. Então temos que recuperar a forma coletiva, mas também a forma individual.

Apagão do time

- É um tema anímico que também temos que resolver. Tem o esforço, às vezes não tem a precisão. Normalmente a precisão do jogo tem a ver com a precisão individual. Mas temos que tentar defender muito mais com a bola, ter muito mais controle, mais passes no campo rival, que é a proposta. Às vezes o time acelera muito. Aí é onde sofre mais. Mas sempre aproveitei o tempo para fazer substituições. Na verdade a preocupação hoje é que o time tende a ser defensivamente um pouco vulnerável, então vamos ter que mudar a forma ou nomes próprios para tentar ser uma equipe mais sólida nesse aspecto.

Filipe Luís x Ayrton Lucas

- São dois jogadores diferentes. O último tempo do Ayrton não foi o melhor de maneira individual. O time com Filipe consegue melhor saída, com Ayrton consegue mais verticalidade no campo rival. Então, a possibilidade de ter um jogador com a experiência do Filipe é nesse tipo de maneira de jogar, desde o início. Nos dá mais pausa, mais precisão. Obviamente que se o time domina nesse conceito, não vai sofrer. Mas quando não domina e joga de ida e volta, o jogador mais apto para a posição é Ayrton. Mas sinceramente é um tema de decisão pessoal, é minha decisão, não me fixo no que pensa ninguém. Coloco quem está melhor, para isso vejo todos os dias os treinos. Por isso estou aqui.

Cebolinha

- Não há espaço para todos. Cebolinha está em um momento que não é usado porque o Bruno Henrique é uma das figuras do time, então é difícil entrar com ele. Mas vai chegar o momento em que temos que ter o Cebolinha preparado, porque se acontecer alguma coisa que o faça retornar ao time.

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