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Flamengo toca projeto de expansão da marca, aumento de sócios e busca por novos talentos

Rubro-Negro vem aumentando consideravelmente número de consulados e embaixadas, em trabalho que visa também a prospectar novos talentos para o futebol do clube

Consulados do Flamengo
imagem cameraDivulgação
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 04/05/2017
19:01
Atualizado em 06/05/2017
07:00

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Pensando em aumentar o número de sócios-torcedores e também expandir sua marca, o Flamengo desenvolve um projeto em diferentes pontos no Brasil e também no mundo. Nos últimos meses, o Rubro-Negro trabalhou para ampliar ampliar consideravelmente suas embaixadas e consulados (61 novos grupos em 120 dias). O programa é tocado pelas pastas de dois vice-presidentes: Daniel Orlean (VP de marketing) e Mauricio Gomes de Mattos (VP geral) e conta com um grupo de trabalho de diferentes ajuntamentos políticos do clube. A busca por representantes em diferentes locais vem rendendo alguns frutos interessantes, como peneiras de jovens talentos em locais onde o clube não tinha muita penetração.

Entusiasmado, Mauricio Gomes de Mattos acredita que o trabalho poderá alçar o Flamengo ao posto de uma potência mundial, no mesmo patamar de Barcelona, Real Madrid e outros.

- O Flamengo está caminhando para ser potência mundial, haja vista a ressonância que este projeto está nos dando, a quantidade de dinheiro que está entrando no clube. O que idealizamos foi fidelizar os sócios num projeto que visa o cunho social, esportivo e, principalmente, buscar sócios-torcedores e jogadores para o clube. Saneando as dívidas, o Flamengo passa a ser imbatível. O clube está alinhado com os seus compromissos, caminhando para ser o Real Madrid do Brasil, Barcelona do Brasil, Bayern, Juventus... - afirma o vice-presidente geral.

A ideia de ter representantes do Flamengo em diferentes locais fora do Rio já exista no clube. A novidade é que agora podem ser formados os chamados consulados, com um grupo de cinco sócios-torcedores. Se eles crescerem, podem, virar embaixadas, que reúnem, no mínimo, 30 sócios-torcedores.

'Eu vejo o futuro do Flamengo com muitos títulos, com muito dinheiro, ninguém segura mais o Flamengo', Mauricio Gomes de Mattos, vice-presidente do Flamengo

VICE DE MARKETING DIZ QUE PROJETO SUPERA EXPECTATIVAS

O vice-presidente de marketing do Flamengo, Daniel Orlean, explica o principal objetivo do projeto: aproximar os torcedores do clube em diferentes lugares, mesmo que muito distante do Rio de Janeiro.

- A ideia é aproximar o Flamengo do rubro-negro onde quer que ele esteja, Campos, Maranhão, Acre, Lisboa, Orlando... Em qualquer lugar há rubro-negros com camisas. Muitas vezes, essas pessoas querem se juntar, se aproximar para viver mais o Flamengo. Criamos uma série de eventos. Temos um resultado muito bacana, fazendo também peneiras e encontrando atletas. Acho que o trabalho está superando expectativas - avalia o dirigente, que destaca ainda o trabalho em parceria com o futebol, buscando novos talentos com olheiros.

- O objetivo inicial é aproximar os rubro-negros entre eles e do clube. O segundo é aproveitar, que estamos presentes no Brasil e no mundo inteiro, para que essas unidades sirvam para captar potenciais atletas. É um objetivo colateral. Montamos uma estrutura que também funciona como escolinha. Isso aumenta o poder de penetração, fica muito mais fácil e frequente para o nosso olheiro - comenta.

COORDENADOR DESCARTA LIGAÇÃO COM ORGANIZADAS

Coordenador do projeto, o profissional de marketing Eduardo Barbosa garante que o trabalho não tem qualquer tipo de ligação com torcidas organizadas. Ele diz ainda que há um cunho social na ideia.

- Não há nenhuma relação com organizadas. Uma das principais coisas que temos de fazer nos consulados são ações sociais, eles são obrigados a fazer isso para virar uma embaixada. Antes, só tínhamos as embaixadas, isso não era vantajoso para o Flamengo. O clube é conhecido como massa, criamos os consulados, é a nova versão - analisa.

Eduardo e o vice-presidente geral do clube estão visitando diferentes cidades do Brasil e vêm sendo recebidos como astros, inclusive participando de carreatas. O coordenador do projeto lembra que há dois mil sócios-torcedores somente em consulados e embaixadas espalhadas pelo mundo. Isso, é claro, contribuiu para maiores investimentos no futebol. 

- Toda a verba do sócio-torcedor do Flamengo vai para o futebol, o objetivo é expandir o sócio-torcedor nessas regiões. Muita gente acha que só o cara do Rio pode ser sócio, mas não é isso, rubro-negros do mundo inteiro podem ser sócios-torcedores. Nosso objetivo é 'explodir' o sócio-torcedor - destaca.

GRUPOS DE TORCEDORES ATÉ EM SINGAPURA

O programa Embaixadas da Nação já contava com grupos de torcedores em locais como Singapura, Shangai (CHN), Sucre (BOL), New Jersey (EUA). Agora, há consulados em Vancouver (CAN), Nova York (EUA), Santiago (CHI) e muito mais. Interessados em ingressar no projeto podem enviar email para [email protected]

GRUPO DE TRABALHO DESCARTA PAPEL POLÍTICO NO PROJETO

Conselheiro do Flamengo e um dos responsáveis pelo projeto, Leandro Nader diz que o trabalho não tem qualquer tipo de caráter político ou autopromoção de "A" ou "B". Ele é do SóFla", o mesmo grupo do presidente Eduardo Bandeira de Mello.

- É um trabalho totalmente apartidário. Todo mundo dá pitaco e participa, fazendo pelo Flamengo. Não é um projeto novo, mas nós retomamos e cresceu bem rápido. É importante porque o Flamengo pode estar presente em várias cidades, pode até quem sabe fazer escolinhas. É difícil de imaginar a proporção que isso pode tomar - pondera.

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