Torcedores do Flamengo elogiam o acolhimento da população do Qatar
Em redes sociais, a galera relata o dia a dia em Doha, onde o Rubro-Negro está para a disputa do Mundial de Clubes. Segundo o governo local, 10 mil brasileiros estão no país
Torcedores do Flamengo que foram até Doha, no Qatar, para acompanhar a disputa do Mundial de Clubes relatam o dia a dia no país asiático, em posts nas redes sociais. Entre elogios à hospitalidade da população local e críticas aos preços de bebidas e comidas, eles esperam ansiosos pela estreia do Mais Querido, na terça-feira. Segundo o governo local, 10 mil brasileiros chegaram a Doha para acompanhar o torneio.
— Ao contrário do que eu imaginava, eles estão adorando. Nós, brasileiros, cantando e falando alto. Aula de receptividade e um orgulho imenso de ensinar a cultura, escreveu uma torcedora no Twitter.
Outro torcedor exaltou a quantidade de compatriotas que encontrou nas ruas de Doha:
— Estava difícil achar flamenguista na rua, agora já tem pra todo lado. No metrô, só se falava português.
Nem tudo, porém, é alegria para os brasileiros. No Qatar, que é um país islâmico, a venda de bebidas alcoólicas só é permitida em hotéis internacionais. Durante o Mundial, porém, há um local específico em que haverá a a venda de bebidas, a Fan Zone, onde os jogos serão exibidos em telões. O preço, porém, não é atrativo.
— Cerveja a R$ 60. Sim, foi isso mesmo o que você leu, relatou um torcedor do Flamengo.
O Rubro-Negro estreará na competição na terça-feira, às 14h30 (de Brasília), contra o Al-Hilal (SAU), em confronto válido pela semifinal. Quem vencer decidirá o título com o classificado de Liverpool x Monterrey (MEX), duelo que ocorrerá na quarta-feira.
Olha que eu gosto de pimenta, mas os caras aqui abusam! Comi um frango que minha boca ficou dormente!
— Victor ᶜʳᶠ ✈️🇶🇦 2x🏆 7x🏆 (@Victor_Thz) December 14, 2019
Oq mais me chamou a atenção foi a receptividade do povo de Doha!
— Bruno Nin (@brunonin) December 15, 2019
Não estou conseguindo andar direto por conta de ter torcido o pé no jogo dia 27/11... os funcionários do aeroporto e metrô me levaram de cadeira de rodas até o meu hotel sem me cobrar nada. Gratidão eterna!
Outra coisa... comida também é caro, a não ser fast food... que é o mesmo preço que no brasil, um prato normal daqui sai a mais ou menos 60 reais pra uma pessoa.
— Crysthian Lübe (@Crysthianlube) December 14, 2019