Torcida do Peñarol chega ao Maraca para a etapa final: ‘Falta de respeito’
Os torcedores do clube uruguaio detidos no Leme, após confusão e brigas, foram encaminhados para o Jecrim (Juizado Especial Criminal) do Estádio do Maracanã
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Enquanto os times de Flamengo e Peñarol já dirigiam-se para os vestiários, para o intervalo da partida desta quarta-feira, pelo Grupo D da Libertadores, dezenas de torcedores uruguaios ainda entravam no Estádio do Maracanã. Cerca de 700 torcedores, distribuídos em 14 ônibus, quatro vans e carros, reclamaram por conta da demora. Eles foram escolatados pela Polícia Militar desde a saída do Leme, onde, à tarde, houve confusão, brigas e detidos.
- Vergonha! Vergonha! R$ 100 para isso - protestou um dos muitos torcedores.
Os ônibus chegaram ao estádio por volta das 22h05, com mais de 35 minutos de bola rolando. Por conta dos conflitos da tarde, a polícia preparou um esquema de segurança para a chegada dos uruguaios, que ficaram concentrados em frente ao 4º Batalhão da Polícia Militar, em São Cristóvão.
Na operação do jogo, foram mais de 400 agentes de segurança envolvidos. Na Eurico Rabello (parcialmente bloqueada), a torcida do Penãrol dividiu o Setor Sul com rubro-negros, três viaturas estiveram sempre posicionadas. Quando os ônibus chegaram, eram seis viaturas e cerca de 30 policiais militares. Dois dos ônibus estavam com o vidro da frente estilhaçados e, em um deles, torcedores reclamavam do tratamento policial e dos efeitos do spray do gás de pimenta.
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Os uruguaios que foram identificados pela PM na confusão na Praia do Leme, Zona Sul do Rio de Janeiro, onde um torcedor do Flamengo foi agredido e está em estado grave, foram encaminhados para o Jecrim (Juizado Especial Criminal) e não assistiram ao jogo no Maracanã. Até a publicação desta nota, não haviam sido registrados ocorrências dentro do estádio.
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