Trabalhada por Rogério Ceni, bola parada ofensiva garante pontos e vira arma do Flamengo na reta final
Pênaltis, escanteios e cobranças de faltas, aspectos trabalhados pela comissão técnica e atletas no CT, têm feito a diferença a favor do Flamengo nas rodadas finais do Brasileirão
Além dos resultados que levaram o Flamengo à vice-liderança do Brasileirão, o desempenho nas últimas partidas evidenciam a evolução do time em certos aspectos sob o comando de Rogério Ceni. Entre eles, a bola parada ofensiva - na qual quatro dos últimos cinco gols do Rubro-Negro tiveram origem. Na reta final do campeonato, pênaltis, faltas e escanteios - recursos trabalhados pelo grupo no Ninho - está garantindo pontos e é uma arma na busca pelo Octa.
- É uma jogada bem trabalhada. É algo que o Rogério (Ceni) vem fazendo muito conosco por termos bons cabeceadores, que atacam muito bem a bola. Bela batida do Arrascaeta e uma entrada forte do Arão - afirmou Rodrigo Caio, à FlaTV, referindo-se ao primeiro gol na vitória sobre o Corinthians, no domingo.
Como Rodrigo Caio explicou, a cobrança de falta de Arrascaeta e a cabeçada de Willian Arão abriram o caminho para a vitória do Flamengo sobre o Corinthians, no Maracanã. Na rodada anterior, no empate em 1 a 1 com o Red Bull Bragantino, o gol foi de Gabriel Barbosa, em pênalti sofrido por Gustavo Henrique, que foi puxado em escanteio de Arrascaeta na direção do zagueiro.
Já no clássico com o Vasco, o segundo gol aconteceu de maneira similar: Bruno Henrique cabeceou para a rede após escanteio de Everton Ribeiro. Gabigol, mais uma vez de pênalti, já havia inaugurado o placar do triunfo por 2 a 0.
Anteriormente, na derrota por 2 a 1 para o Athletico e na vitória por 2 a 0 sobre o Palmeiras, o time de Rogério Ceni também havia marcado gols após cobranças de falta de Arrascaeta e escanteio de Vitinho, respectivamente.
A presença de Gabigol resolveu os problemas nas cobranças de pênaltis, e o Flamengo conta com Bruno Henrique, Willian Arão e Gustavo Henrique, entre outros, para seguir aproveitando os escanteios e faltas próximas à área rival.
Nas 36 rodadas disputadas até aqui, o time marcou 14 gols de cabeça. Rodrigo Caio, que também costuma incomodar a zaga adversária pelo alto, ainda não marcou nesta edição do Brasileiro, mas, recuperado de lesão e à disposição de Rogério para as rodadas finais contra o Internacional e São Paulo, quer deixar sua marca na reta final, ajudando o Rubro-Negro na possível conquista do Octa.
- Falta o meu (gol). Temos dois jogos ai para fazer um golzinho - finalizou.