Veja o lance que gerou investigação contra Bruno Henrique, do Flamengo
Atacante rubro-negro é alvo da PF por possível manipulação em esquema de apostas
Bruno Henrique, astro do Flamengo, está sob investigações da Polícia Federal de Brasília. O atacante teve seu nome ligado a uma possível manipulação de apostas, ocorrida em jogo do Campeonato Brasileiro de 2023, assim como familiares e amigos.
➡️ Bruno Henrique, do Flamengo, é alvo de operação da PF sobre manipulação
A situação que gerou a apuração da PF e do Ministério Público do Rio de Janeiro aconteceu no dia 1 de novembro do último ano. O Rubro-Negro enfrentou o Santos em Brasília, em jogo válido pela 31ª rodada do Brasileirão.
Brigando pelo título na ocasião, a equipe de Tite sofreu virada já nos minutos finais, com gol de Joaquim. Nos acréscimos da segunda etapa, Soteldo acertou uma caneta em Bruno, e o árbitro da partida, Rafael Rodrigo Klein, marcou falta do camisa 27 no lance, por tentar acertar o oponente. Além da infração, o jogador recebeu cartão amarelo, não gostou da decisão e esbravejou com Klein, que o expulsou diretamente.
👀 Veja abaixo o lance do cartão de Bruno Henrique:
Foi por esse cartões [amarelo e vermelho], no jogo contra o Santos, no dia 1 de novembro de 2023, que Bruno Henrique jogador do Flamengo foi alvo de uma operação da PF e do Ministério Público do RJ, na manhã de hoje (05/11).
— LIBERTA DEPRE (@liberta___depre) November 5, 2024
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Na súmula, Rafael Klein registrou a ação de Bruno Henrique como temerária, afirmando que o atacante tentou golpear o venezuelano na disputa da bola. Com Gerson expulso ainda na primeira etapa, o Fla não conseguiu reagir nos minutos finais e perdeu o confronto.
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Nesta terça-feira (5), mais de 50 policiais cumpriram 12 mandados de busca e apreensão em cinco locais distintos. Além de comparecer à residência do jogador para coletar documentos que possam ajudar na investigação, os oficiais também deram sequência ao caso em quatro locais diferentes de Minas Gerais (Belo Horizonte, Vespasiano, Lagoa Santa e Ribeirão das Neves).
Familiares e amigos de Bruno Henrique também estão envolvidos no esquema. O MP-RJ detalhou a situação como um possível crime contra a incerteza do resultado esportivo, tipificado na Lei Geral do Esporte e que pode gerar de dois a seis anos de reclusão.
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