Wendel, um dos principais volantes do Brasileirão, teve a sensação de ser vaiado pela torcida pela primeira vez na carreira. A atuação apagada contra o Vasco e a derrota para o rival no Maracanã irritou os tricolores. A queda de rendimento do camisa 37 coincide com as negociações em curso com o PSG, que pode levar o atleta para França no fim do ano. Para Abel, o momento não é fácil para um jogador de apenas 19 anos.
- É difícil para a cabeça dele, mas há liberdade para falar comigo. Se ele se sentir incomodado no emocional, é só falar. Se eu sentir que está afetando na atuação, eu vou falar - disse o treinador após a derrota.
O garoto Wendel, até fevereiro, era apenas mais uma promessa das divisões de base do Fluminense. Completando treinos no profissional, chamou atenção de Abelão e não saiu mais do time. Em apenas seis meses de profissional, ganhou prêmio de revelação do Carioca e virou ídolo da torcida. Por isso, Abel defende.
- Difícil, pois você não pode vaiar um jogador como esse. É um jogador brilhante e nos ajudou muito. A torcida criou um ídolo muito rápido e vê esse ídolo saindo, é complicado. É difícil também para a cabeça do torcedor - explica o treinador, que admite a saída próxima do atleta.
- Eu não gostaria, mas é a sobrevivência do clube.