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ANÁLISE: Fluminense supera adversidades e chega à final da Libertadores com ‘pinta de campeão’

Tricolor aguarda jogo entre Palmeiras e Boca Juniors para conhecer seu rival na decisão

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imagem cameraFluminense chega em sua segunda final de Libertadores na história (MAURO PIMENTEL / AFP)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 05/10/2023
07:01
Atualizado em 05/10/2023
10:37

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O Fluminense surpreendeu ao conquistar uma grande virada sobre o Internacional no jogo de volta da semifinal da Libertadores, no Beira-Rio. Quando a eliminação parecia cada vez mais próxima, John Kennedy e Germán Cano marcaram os gols do triunfo do Time de Guerreiros.

Nos dois confrontos, o Tricolor cometeu uma série de erros que poderiam ter custado a classificação à decisão, mas a equipe de Fernando Diniz tem muitos méritos. Embora tenha contado com a incompetência do adversário, o Tricolor foi letal nos momentos em que mais precisou e muito eficiente para superar o Colorado por 4 a 3 no placar agregado.

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GOL ESPÍRITA

No Maracanã, o Fluminense teve um início de jogo muito bom e abriu o placar cedo com Germán Cano, mas o Internacional se encontrou na partida e criou grandes chances. E o time de Eduardo Coudet aproveitou a expulsão de Samuel Xavier ainda no primeiro tempo para empatar e virar o duelo na segunda etapa.

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No entanto, os gaúchos não conseguiram fazer um jogo de imposição. Com a vantagem no marcador, os colorados empolgados e cantando que o "Maracanã tinha virado o Beira-Rio" e com um a mais em campo, o Internacional parecia sucumbir. Até ser castigado com um gol quase que milagroso de Germán Cano a partir de uma cobrança de escanteio.

Fluminense x Internacional - Germán Cano
No jogo de ida, Cano marcou os dois gols do Fluminense (FOTO DE MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC)

CLASSIFICAÇÃO NA RAÇA

No segundo jogo, o Colorado imprimiu uma intensidade absurda nos primeiros 30 minutos no Rio Grande do Sul. Além de abrir o placar com gol de Mercado, o Internacional criou boas chances com Wanderson, Maurício e Alan Patrick, mas não conseguiu aproveitá-las e foi para o vestiário com apenas 1 a 0 no marcador.

No segundo tempo, Fernando Diniz conseguiu mudar a cara do jogo com as entradas de John Kennedy e Martinelli nos lugares de Alexsander e Felipe Melo. O Fluminense começou a atuar com a cara de seu treinador, com a posse de bola, mas encontrando algumas dificuldades para criar oportunidades claras para estufar as redes.

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Com o passar dos minutos, o Inter teve duas grandes chances para "matar" a partida com Enner Valencia, que perdeu dois gols inacreditáveis. No primeiro lance, o centroavante recebeu um cruzamento na entrada da pequena área livre de marcação, mas cabeceou ao lado da meta. Na segunda chance, o equatoriano recebeu um passe em profundidade, ficou cara a cara com Fábio, mas finalizou para fora. Faltou eficiência. Faltou capricho. Mas só de um lado.

O Tricolor respondeu três minutos mais tarde com John Kennedy encobrindo Rochet após receber uma bola açucarada de Germán Cano dentro da área. E no ataque seguinte do Fluminense, o argentino foi acionado na área e bateu rasteiro na saída do goleiro uruguaio para determinar a vitória do Time de Guerreiros.

Fluminense
Com quatro finalizações na direção do gol nas semifinais, Cano balançou as redes três vezes (Foto: Mauro Pimentel / AFP)

PINTA DE CAMPEÃO

Nas duas partidas, o Fluminense finalizou oito vezes na direção do gol e balançou as redes quatro vezes, o que representa um aproveitamento de 50%. Por outro lado, o Colorado chutou 10 vezes contra a meta defendida por Fábio, tendo superado o veterano de 43 anos apenas três vezes, o que mostra um aproveitamento de míseros 30%.

Se classificou quem teve mais competência. Apesar dos erros, a equipe de Fernando Diniz conseguiu superar adversidades talvez inimagináveis em dois jogos de semifinal. E independentemente do rival na decisão da Libertadores, o Fluminense chega com a moral elevada e com a tal da "pinta de campeão".

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