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Angioni explica negociações por Nenê e Ganso no Flu: ‘Reinventar situações’

Diretor de futebol confirmou a possibilidade da contratação dos meias, mas mantém os pés no chão na negociação e garante que não haverá sangrias nas finanças do clube

Marcelo Oliveira e Paulo Angioni
imagem cameraPaulo Angioni explicou as situações de Nenê e Ganso (Foto: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.) 
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ) 
Dia 13/01/2019
21:53
Atualizado em 13/01/2019
22:42

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O torcedor do Fluminense não fala de outra coisa nas redes sociais. "Cadê o Nenê?", "o Ganso vai ser o 10?" Após o clube manifestar interesse na contratação de ambos os meio-campistas, a expectativa da torcida foi para o alto. Entretanto, o diretor de futebol Paulo Angioni tratou de explicar as situações. Sim, é possível, mas será necessário pé no chão e cuidado com as finanças do clube, como o próprio conta,.  

- É muito fácil fazer o óbvio, é difícil reinventar situações. O Ganso é uma situação tranquila para nós. Quando foi feita a operação do Sornoza, ficou embutido dois jogadores. Com eles não vindo, fica o recebimento de crédito. A mesma coisa foi a operação do Jadson. É simples, precificou-se pois tínhamos interesse na permanência do Digão. Como não podemos competir financeiramente com o mercado, nos reinventamos. O Ganso vem para o Fluminense, se vier, em uma situação bem confortável - declarou o diretor em entrevista à Rádio Globo, antes de completar:

- Não temos como competir com o que ele ganha no Sevilla ou no Amiens, mas buscamos entendimento que não encareça o orçamento mensal e anual no futebol. O interesse da presidência é cumprir o compromisso assumido. É óbvio que o Ganso é caro, mas o Fluminense está trabalhando em cima do seu limite. 

Ganso foi liberado pelo Sevilla para acertar com um clube brasileiro. O Fluminense é visto com bons olhos pelo atleta, mas os seu salários de mais de R$ 1 milhão por mês dificulta o acerto. Para isso, operações financeiras serão necessárias na negociação, situação parecida com a vivida por Nenê, do São Paulo, e ganha acima do teto salarial de R$ 150 mil no clube. 

- A situação do Nenê está no mesmo pacote. O Fluminense não vai sair um milímetro (do controle financeiro) se vier a acontecer. Tanto um, como outro, não foi procura nossa, foi desejo deles. Foram desejo deles de jogar no Fluminense. As vezes alardeia-se que o jogador não quer vir. As vezes, tem sim. Mas deixar de jogar em um clube como o Fluminense, com a historia e grandeza, não existe - declarou, completando com confiança: 

- Apesar de ser discreto, gosto de ousar. Vamos torcer para que seja os dois, quem sabe. Estou trabalhando. O Fernando (Diniz) tem modelo para colocar os dois para correrem bastante. 

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