Quando Marcelo Oliveira chegou ao Fluminense no dia 22 de junho, sua missão era tirar o time da má fase pela qual passava no Campeonato Brasileiro e afastar a equipe tricolor da zona de rebaixamento. Perto de completar três meses no cargo, porém, o cenário não mudou muito. Em 15 partidas, foram cinco empates, seis vitórias e cinco derrotas.
Marcelo já conseguiu dar a sua cara ao time tricolor, apesar de ter repetido o esquema de Abel Braga em algumas oportunidades. Apesar da irregularidade constantemente vista, o Flu consegue se manter no meio da tabela, ocupando atualmente a décima posição, mantendo uma distância de cinco ou seis pontos da zona de rebaixamento.
A tática do atual técnico varia entre o 4-4-2 e o 4-3-3, dependendo da partida. Isso acaba dando mais dinamismo à equipe, diferente do esquema de 3-5-2 que Abel sempre utilizava. Os dois tem algo em comum: conseguiram reduzir os problemas defensivos que o Flu passou na última temporada. Enquanto o primeiro comandante teve 17 gols sofridos (a goleada de 5 a 2 do Atlético-MG aumentou demais os números, que vinham bons), o segundo levou, até o momento, 15 bolas na rede (passou cinco jogos sem levar gols, mas sofreu três em duas oportunidades).
Com Abel, que ficou no Fluminense até a 12ª rodada, a campanha foi de altos e baixos, com uma vice-liderança na conta, na sétima rodada, e cinco jogos sem vitória. No total, o antecessor somou quatro vitórias, dois empates e seis derrotas, um aproveitamento de 38,8%.
Após a parada para a Copa do Mundo, o time das Laranjeiras teve no máximo duas vitórias seguidas, contra Sport e Palmeiras. Depois, alternou os resultados. A derrota contra o Atlético-PR, por exemplo, aconteceu logo em seguida de um bom resultado contra o Botafogo que, segundo os jogadores, deu ainda mais confiança. Para expandir os objetivos da temporada, o Fluminense precisará engatar melhores sequências.