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‘Maracanã é palco de bandas e de carnaval’, detona Abel Braga

Treinador criticou o fato do Fluminense não poder jogar no estádio e os valores do aluguel de outros locais na cidade

Coletiva - Abel Braga - Fluminense
Abel foi criado pelo Fluminense (Foto: Lucas Merçon/Fluminense)

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Maracanã, Giulite Coutinho, Los Larios, Nilton Santos e Arena Pantanal. Essas foram as casas do Fluminense nos jogos oficiais da temporada. Após a vitória contra o Volta Redonda em Xerém, o técnico Abel Braga reclamou da mudança constante e de não poder utilizar o estádio mais importante do país.

- Entrei há 14 anos no Fluminense. É sempre a mesma coisa. Empresta um campo, pega um campo lá. A gente não tem campo. A cidade tem o Maracanã, o estádio que o público merece. Mas ele é palco de bandas e de carnaval. Se cobra um absurdo em São Januário e no Engenhão. Isso me entristece - criticou o treinador.

- Vivo disso. A imprensa vive de futebol. Me entristece a imprensa ter que vincular que o Campeonato Carioca é o segundo pior estadual do país. Será que não é hora de refletir sobre? Quatorze dias de treino para estrear na competição. É certo fazer isso com esses caras? - completou.

Abel tem razão quando critica o valor de aluguel de outros locais no Rio de Janeiro. Só no Nilton Santos, palco de dois jogos da Copa do Brasil, por exemplo, o clube já soma quase R$ 600 mil de prejuízo. O valor cobrado pelo Botafogo é de R$ 180 mil. 

O apelo de Abelão, no entanto, pode ser atendido. Depois de uma série de obras para restaurar o gramado, o Maracanã pode voltar a ser palco para o time das Laranjeiras. A equipe está perto de fechar o jogo contra o Nova Iguaçu, no dia 11, no estádio.

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