Diniz analisa derrota do Fluminense para o Cuiabá: ‘Não tem nada a ver com quarta-feira’
Técnico acredita que 3 a 0 sofrido na Arena Pantanal não afeta Tricolor na Libertadores
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O 3 a 0 sofrido para o Cuiabá, na noite deste sábado (30), deixa uma impressão ruim do Fluminense antes da semifinal da Libertadores. O técnico Fernando Diniz, no entanto, minimizou a derrota e garantiu que o resultado não afetará o Tricolor contra o Inter na próxima quarta-feira (4).
Para o treinador, a expulsão de Martinelli ainda no primeiro tempo foi o fator decisivo para o placar final. Segundo ele, mesmo com o time reserva, o Flu tinha controle do jogo no primeiro tempo e teve que mudar o jeito de jogar após o intervalo.
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- Não tem nada a ver com o jogo de quarta-feira. Quando estava 11 contra 11, o Fluminense tinha domínio da partida. Cuiabá estava marcando alto, mas saímos na maioria das vezes. A expulsão afetou o resultado do jogo. Jogar com um time mexido, com um jogador a menos, com o calor que estava aqui, ficou muito mais físico e afetou a estratégia que a gente montou. Tivemos que mudar o nosso jeito de jogar. Até o gol do Cuiabá, o jogo estava controlado - disse Diniz, antes de completar:
- Falhamos no primeiro gol e o segundo foi de bola parada. O que afetou hoje não foi (erro do) planejamento, foi a expulsão. Ela foi muito determinante para tudo que aconteceu no jogo.
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O Fluminense agora volta todas as atenções para o jogo mais importante da temporada. Na próxima quarta-feira (4), às 21h30, o Tricolor enfrenta o Inter, no Beira-Rio, pela semifinal da Libertadores.
Como a partida de ida terminou em 2 a 2, qualquer vitória simples classifica o Flu para a decisão. Em caso de outro empate, disputa por pênaltis.
Confira outras respostas de Fernando Diniz na entrevista coletiva:
Arbitragem acertou na expulsão?
- Foram dois lances muitos severos da arbitragem. Esse juiz deve ser o recordista de cartões amarelos, mas não estou questionando a arbitragem. O Martinelli foi expulso com muita convicção. A falta plasticamente parecia para amarelo, mas não teve maldade. Eu entendo ter dado o segundo amarelo. Não houve descontrole, foram lances pontuais.
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Por que Ganso não entrou?
- O jogo, do jeito que se mostrou, ia só expor o Ganso. Entrar para ficar correndo para trás, marcando, era uma exposição desnecessária. Se não tivéssemos jogador expulso, usaríamos por uns 30 minutos. A ideia era ele ganhar ritmo. Com um jogador a menos, não passou pela minha cabeça colocá-lo.
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