Dívidas e problemas: a nova realidade de Mário e Celso no Fluminense
Após vitória nas eleições, dupla retorna ao clube das Laranjeiras; panorama, desta vez, é praticamente oposto ao vivido em anos anteriores na própria instituição
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Mário Bittencourt e Celso Barros são figuras conhecidas dentro do Fluminense. Após a vitória eleitoral no último sábado, nas Laranjeiras, o primeiro se tornou presidente e o segundo o vice-geral, encabeçando a Chapa "Tantas Vezes Campeão", que venceu as eleições com grande parte dos votos.
Os dois voltam a estarem, ao mesmo tempo, no Fluminense. Em 2009, Mário Bittencourt foi gerente de futebol e Celso Barros era presidente da Unimed, patrocinadora máster do clube à época, e possuía voz ativa na maioria das decisões que aconteciam dentro do clube. Naquele tempo - apesar do Tricolor ter brigado contra o rebaixamento no Brasileirão - o poder financeiro, muito por conta do aporte do patrocinador, era grande. Tanto que, no ano seguinte, o clube das Laranjeiras foi campeão nacional.
Dez anos depois, porém, a realidade é praticamente oposta: o Fluminense não possui um patrocinador master e tampouco convive com um poder financeiro. Muito pelo contrário, o Tricolor possui uma das grandes dívidas do futebol brasileiro e precisa se reinventar neste sentido para reforçar o elenco. Após a divulgação dos resultados, Mário Bittencourt comentou sobre a Unimed, que cobra valores de dívidas na justiça.
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- O Fluminense precisa reparar muitas coisas, principalmente organizar suas dívidas, entre outras coisas. O Celso fez parte da patrocinadora durante muito tempo. A patrocinadora busca seus direitos e o Fluminense se defende. Na época o Celso saiu da presidência e caso tenha uma decisão a favor do Fluminense, ficarei feliz. Caso contrário, vamos buscar honrar os compromissos - admitiu o novo presidente.
A nova realidade traz dívidas e problemas ainda maiores. A busca por resolver as questões financeiras será a prioridade, de acordo com os dois, seja pela procura de novos patrocinadores ou negociando os débitos negativos. Mário Bittencourt, indo mais à frente, afirma que a marca do clube é representativa e que vai buscar uma melhor relação com as pessoas "do outro lado" da relação.
- As pessoas comentam comigo que o problema não é estar devendo, mas sim o jeito que trata os credores. Não dá uma satisfação, uma atenção a esses problemas. A nova realidade vai depender de nós. O Fluminense está mais vivo do que nunca e apenas em uma candidatura tivemos diversas conversas. Nossa marca é muito atrativa. Nós somos a história. As pessoas que sentam nessa cadeira precisam entender a grandeza do clube - completou.
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