Eduardo Baptista minimiza pressão e fala em abatimento dos atletas

Treinador comentou que jogadores não jogaram a toalha - mesmo após segundo tempo apático em Cariacica - e minimizou pressão por demissão: 'Penso só no meu trabalho'

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Na derrota para o Botafogo, no Kleber Andrade, Eduardo Baptista foi hostilizado pela torcida do Fluminense. Xingado durante a partida, alguns torcedores chegaram a arremessar objetos no treinador e cantar no nome de Cuca, que passou pelo Tricolor em 2009-2010. Na entrevista coletiva, o comandante buscou minimizar a pressão por conta dos resultados negativos e pediu o time focado em se recuperar no campeonato e jogar um bom futebol:

- Olha, eu não penso em pressão no meu comando. Eu penso no meu trabalho. Estar junto com os atletas e fazer algo para que possamos engrenar e jogar um bom futebol. Penso no Fluminense e assim que tenho seguir aqui dentro.

Quando perguntado sobre um possível abatimento dos jogadores após essa sequência de duas derrotas nos clássicos contra Flamengo e Botafogo, Eduardo Baptista lembrou que ninguém jogou a toalha durante o jogo e admitiu que o time não vem apresentando um bom futebol nesse início de ano:

- Quando não dá certo, o abatimento é normal. Jogar dois clássicos e perder os dois.. mas ninguém jogou a toalha. São todos homens. Nós temos que seguir trabalhando. A torcida não está contente, nós não estamos apresentando bom futebol e precisamos evoluir - completou Eduardo Baptista.

Agora, o Fluminense tem uma semana livre até o próximo compromisso, contra o Friburguense, no Eduardo Guinle. Com sete pontos em seis jogos disputados no Carioca, o Tricolor vê sua classificação para a segunda fase ameaçada. 

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