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Equilíbrio defensivo passa a ser a dor de cabeça de Oswaldo no Flu

Treinador tem média de gols sofridos superior à do antecessor Fernando Diniz, depois de seis jogos à frente do Tricolor e tenta dar mais consistência à equipe no setor

Goiás x Fluminense
imagem cameraDigão deve jogar ao lado de Nino contra o Santos (Foto: LUCAS MERÇON/ FLUMINENSE F.C.)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 24/09/2019
19:00
Atualizado em 25/09/2019
07:00

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Com um pouco mais de um mês no Fluminense, Oswaldo de Oliveira ainda não deu uma cara ao time, que tem tido dificuldades no setor ofensivo com as poucas finalizações. Esta, no entanto não é a única preocupação do treinador. A defesa, antes já criticada sob o comando do antecessor Fernando Diniz também tem dado dor de cabeça no Tricolor. As vitórias, sobre Fortaleza e Corinthians, sem que Muriel fosse vazado, deram ao torcedor uma falsa sensação de melhora, mas os números contrariam esta ideia. A média de gols sofridos na era Oswaldo é superior à dos tempos de Diniz. Foram oito gols no total, média 1,3 por partida, contra 1,1 dos tempos do ex-treinador, que comandou o Tricolor em 44 jogos, com 48 gols sofridos.

A partida de quinta-feira, contra o Santos, no Maracanã, pela 21ª rodada do Brasileirão vai ser fundamental para definir o futuro do treinador no clube. A fragilidade do Fluminense diante de Palmeiras e Goiás, jogos m que o time levou três gols em cada, chamaram a atenção negativamente. Logo após o revés no Serra Dourada, o treinador argumentou sobre o pouco tempo de trabalho para fazer os ajustes que considera necessários.

– Tem muitas situações que a gente não consegue resolver com um mês de trabalho e sem poder fazer as escolhas que se gostaria. Tento solucionar e fazer o melhor que eu posso. Todos estamos empenhados em melhorar o time – disse Oswaldo.

Contra o Esmeraldino, o time sofreu com os contra-ataques, quando perdeu a posse de bola. Para a partida contra o Peixe, a preocupação aumenta. O time de Jorge Sampaoli é conhecido pelo estilo de jogo ofensivo, de toque de bola rápido e gosta de explorar os contragolpes em velocidade.

Alcançar o equilíbrio entre defesa e ataque torna-se, portanto, torna-se fundamental para as pretensões tricolores de se afastar da zona de rebaixamento. Com o resultado negativo do último domingo, o Flu foi ultrapassado pelo CSA e voltou para o Z-4, na 17ª colocação, com 18 pontos.

Poucas finalizações

Na frente, os números do Tricolor também deixam a desejar. Nos últimos três jogos, o Flu acertou o gol dos rivais em apenas em cinco ocasiões, com as melhores oportunidades de fora da área. Uma de Allan, no último domingo, um chute de Nenê, contra o Palmeiras e o gol de Ganso, em uma falha de Cássio, contra o Corinthians.

Contra o Santos, o Tricolor terá o retorno do zagueiro Nino, que volta de suspensão automática pelo terceiro cartão amarelo. No Serra Dourada, Frazan atuou ao lado de Digão. O time também conta com um reforço para a posição. O zagueiro Luccas Claro, que estava no futebol turco, foi anunciado oficialmente, na semana passada, mas ainda passa por trabalho de condicionamento físico e não tem previsão de estreia com a camisa tricolor.

O elenco do Fluminense retornou ao Rio na última segunda-feira e desembarcou no Aeroporto do Galeão, sob forte esquema de segurança, por temer protestos de torcedores. Na última terça-feira, o grupo voltou a treinar, pela tarde, no CT Pedro Antonio, com atividades fechadas para a imprensa.

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