Fluminense explica motivo de não assinar documento por retorno das atividades
Flu e Botafogo foram os únicos clubes contrários ao pedido; Tricolor afirma que só volta com o aval dos órgãos governamentais e de saúde
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Fluminense e Botafogo foram os únicos clubes que não assinaram a carta emitida pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), nesta sexta-feira, pedindo o retorno das atividades o quanto antes. Através de nota oficial, o clube tricolor esclareceu não acreditar que seja o momento do futebol brasileiro dar qualquer sinalização de retorno quando o país inteiro, especialmente o Rio de Janeiro, está com extrema dificuldade de fazer a população cumprir o isolamento social necessário para reduzir o número de contaminações e mortes pela COVID-19. Além disso, reforça que cidades inteiras começam a anunciar medidas ainda mais severas, como o "lockdown".
O Fluminense ainda reforçou que a posição desde o início da pandemia é de retornar aos treinos presenciais somente quando os órgãos governamentais e de saúde derem o aval para o retorno em segurança de todos os funcionários envolvidos nestas atividades.
Na manhã desta sexta-feira, a Ferj publicou um nota com o apoio de 14 clubes do Rio de Janeiro, na qual é reforçado o desejo de retorno às "atividades o mais breve que lhes for possível e permitido" e que os mesmos "estão prontos para reiniciar" os treinos, neste primeiro momento, de "forma responsável, restrita, reduzida, sob vigilância, sem aglomerações ou presença de público". O documento foi assinado por todos os clubes da primeira divisão do Campeonato Carioca, exceto Fluminense e Botafogo.
A última condição para defender o retorno das atividades é o protocolo denominado "Jogo Seguro", enviado aos governantes e autoridades do Estado. Veja mais detalhes do documento.
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