Fernando Diniz vê empate ‘justo’ entre Fluminense e Flamengo e não vê Tricolor como fiel da balança no Brasileirão
Time de Guerreiros atrapalhou o Rubro-Negro na busca pelo título
Técnico do Fluminense, Fernando Diniz avaliou o empate com o Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro. O comandante acredita que o resultado foi justo pela produção das duas equipes na partida.
- Eu acho que o empate foi justo pelo que o Flamengo produziu no primeiro tempo, e o Fluminense na segunda etapa. Não foi um jogo que gostei plenamente, pois os primeiros minutos do Flamengo foram melhores. Não era o que estava no nosso plano. Era para ter jogado melhor e não conseguimos. Mas gostei muito da postura da equipe no segundo tempo, que mostrou seriedade e poder de reação, assim como foi em Porto Alegre.
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Apesar das disputas contra outros adversários que brigam pelo título do Campeonato Brasileiro, como Palmeiras e Grêmio, Diniz reforçou que irá pensar primeiro no que interfere no Fluminense.
- Obviamente que vamos pensar primeiramente no que é importante para o Fluminense. Fizemos isso quando tivemos que priorizar a Libertadores. Se tivermos que mexer no time pensando no Mundial, vamos fazer. Mas vamos respeitar a competição até o fim. O fato de ser o fiel da balança não passa pela minha cabeça. O que passa na minha cabeça é jogar com o máximo de seriedade possível e priorizar as coisas do Fluminense.
No próximo dia 22 de novembro, o Fluminense recebe o São Paulo, no Maracanã, em jogo adiado por conta da decisão da Libertadores. A equipe tem estreia marcada no Mundial de Clubes para o dia 18 de dezembro.
CONFIRA OUTRAS RESPOSTAS DO DINIZ:
YONI GONZÁLEZ
- Não deve ser nada muito importante, porque ele até tentou continuar na partida. Quando é algo mais agudo, não se tem nenhuma condição de sequer tentar, ainda mais no músculo posterior da coxa. Esperamos que ele possa se recuperar rapidamente.
ANDRÉ
- Desde quando cheguei, o André é o que tem mais chance de brilhar mais rapidamente na Europa. Onde ele bater, ele vai ter brilho. E quando voltar, vai voltar pra encerrar a carreira. Muita falta. Minha relação com ele se deu em uma conexão em um primeiro instante. Teve muito pouco jogo que ele foi abaixo comigo. Ele é um jogador extremamente raro que tem no futebol brasileiro. Soubemos usar até onde deu e torcemos para que ele vá para o melhor destino, pois ele vai ter uma carreira brilhante.
FESTA NO CENTRO
- Se passar da linha amanhã, está tudo bem. Amanhã é dia de comemorar. O time está de parabéns, pois é muito difícil, se você pegar historicamente o que acontece depois que as equipes venceram a Libertadores, quase que o oposto em relação ao que tem acontecido com o Fluminense, em termos de seriedade, compromisso e comprometimento com a instituição, com o campeonato e com o futebol. Pegamos dois adversários extremamente duros. Então, acho que os jogadores estão de parabéns pela postura.
MARCELO
- O Marcelo jogou mais por dentro do que estava jogando habitualmente. O time não estava conseguindo se impor no primeiro tempo. As mudanças surtiram efeito e jogamos de uma maneira mais variada. O time tem jogado de maneira variada, que é o que tem que fazer mesmo. Se você jogar de uma única maneira, você acaba facilitando para o adversário. A gente jogou de maneira agrupada, principalmente pelo lado direito no segundo tempo. Depois começamos a circular mais a bola de uma maneira mais aberta e atacando mais com os laterais do que com os pontas. A gente variou também com bolas mais longas e tivemos sucesso. Tínhamos que saber jogar da maneira que o jogo pede. Jogamos de maneira muito variada e isso mostra maturidade do time e o efeito cumulativo desse um ano e meio.