Flu justifica opção por Maracanã na final com número de jogos exigidos no contrato de gestão do estádio
Tricolor afirma ainda ser contrário a disputa de jogos ao lado do hospital de campanha, mas alega ter atingido o limite de partidas em locais diferentes
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A decisão do Fluminense de optar pelo Maracanã, após ser sorteado mandante da decisão da Taça Rio, causou estranheza em parte da torcida, em razão da recusa recente do Tricolor em jogar ao lado o hospital de campanha construído no local. O clube divulgou nota, nesta segunda-feira, para esclarecer que a escolha se deu por força do contrato de gestão de estádio assinado com o Governo do Estado, que exige que o clube dispute um mínimo de partidas no local durante o ano.
Segundo o contrato, o Flu tem a obrigação de atuar no Maracanã por, pelo menos, 30 jogos em uma temporada. O clube alega já ter atingido o número de jogos fora do estádio e justifica a decisão de jogar a final contra o Flamengo, na obrigação de honrar o compromisso firmado.
A nota também cita uma entrevista do presidente Mário Bittencourt, no dia 18 de junho, em que o mandatário já havia afirmado voltaria a utilizar o Maracanã por esse motivo.
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Confira a íntegra da nota do Fluminense:
"O Fluminense mandará o seu jogo da final da Taça Rio contra o Flamengo no Maracanã. A decisão foi tomada para cumprir contratos de gestão do estádio, já que, pelo termo de permissão de uso assinado com o Governo do Estado, temos obrigação de jogar um mínimo de jogos ao longo da vigência do contrato e das competições vigentes. O FFC mandou seus jogos em outro estádio até o limite possível, para que não descumprisse obrigações contratuais. Esclarecemos ainda que, em entrevista do presidente Mário Bittencourt ao programa Troca de Passes, do SporTV, realizada no dia 18/06, já havia deixado claro que o clube teria que voltar a jogar no Maracanã por conta dessas obrigações.
O clube informa ainda que realizará ações até o dia do jogo, como a venda de ingressos virtuais, e destinará a arrecadação para doação de cestas básicas para comunidades do Rio de Janeiro. Seguimos contrários à realização de jogos ao lado de um hospital de campanha. O erro original foi sermos obrigados a voltar a disputar o campeonato, mas temos por princípio o cumprimento de nossos contratos e em nenhum momento, durante toda essa crise, deixamos de observar nossas obrigações."
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