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Flu teve três técnicos com Mário Bittencourt na vice-presidência

Drubscky, Enderson e Eduardo Baptista: nenhum deles completou seis meses no cargo

Mario Bittencourt (Foto: NELSON PEREZ / Divulgação Fluminense)
imagem cameraBittencourt foi o advogado do Flu no imbróglio do Brasileiro de 2013 (Foto: NELSON PEREZ / Divulgação Fluminense)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 26/02/2016
18:46
Atualizado em 27/02/2016
07:35

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Mário Bittencourt já não faz mais parte da vice-presidência do Fluminense, mas deixou uma marca negativa para o clube. No período em que o advogado exerceu esta função, o Tricolor teve três treinadores. Em um ano e nove meses, Ricardo Drubscky, Enderson Moreira e Eduardo Baptista passaram pela Laranjeiras. Nenhum chegou a completar seis meses de trabalho.

Ironicamente, o “recordista” foi justamente o último a pisar no clube. Demitido na última quinta-feira após duas derrotas em clássicos (Flamengo e Botafogo), Baptista durou cinco meses e oito dias no banco de reservas. Porém, o que somou mais tempo de casa também apresentou o pior desempenho: 38,9% de aproveitamento em 24 jogos.

No contraponto, Drubscky teve a passagem mais rápida e o melhor resultado. Com somente um mês e 22 dias, ele precisou se virar em oito partidas. Ainda assim, conseguiu 62,5% dos pontos disputados. Só que a goleada de 4 a 1 sofrida para o Atlético-MG, no Brasileirão do ano passado, derrubou o treinador.

Entre o ex-Sport e o ex-Vitória, Enderson Moreira recebeu a oportunidade. Foi por apenas três meses e 23 dias. O treinador, que havia dirigido o Atlético-PR antes de rumar para o Rio de Janeiro, conseguiu faturar 47,4% dos pontos nos 26 “testes” de sua segunda jornada no Tricolor. Assim como ocorreu com Drubscky antes, Enderson caiu após um revés de 4 a 1 na última edição do principal certame nacional, só que para o Palmeiras em pleno Maracanã.


Histórico
Depois de exercer os trabalhos de gerente de futebol em 2009 e assessor da presidência dois anos mais tarde, Mário Bittencourt assumiu o cargo de vice-presidente de futebol do Fluminense em maio de 2014.

Mas foi em 2013 que ele ganhou destaque no cenário do futebol nacional. Naquele ano, o Tricolor havia sido rebaixado para a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro. Só que um erro da Portuguesa – que escalou o suspenso Héverton na última rodada contra o Grêmio no Canindé – abriu o caminho para a permanência do clube das Laranjeiras. Além disso, o Flamengo utilizou o lateral André Santos irregularmente contra o Cruzeiro, reforçando a série de equívocos naquele campeonato.

Assim, o advogado Mário Bittencourt recebeu a missão de defender o Fluminense na busca por uma reviravolta e teve êxito.

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