Fluminense barra camisas do Botafogo em áreas do Maracanã; entenda
No clássico em 2023, no Nilton Santos, esposa e filhos de Ganso foram barrados
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Na última quinta-feira (19), a diretoria do Fluminense enviou um documento informando que não permitirá a entrada de torcedores com vestimentas relacionadas ao Botafogo em determinadas áreas do Maracanã no jogo deste sábado, às 18h30 (de Brasília), pela 27ª rodada do Brasileirão. A atitude é consequência da polêmica do ano passado, envolvendo a família de Paulo Henrique Ganso, no "Clássico Vovô" do primeiro turno do Brasileirão de 2023, no Nilton Santos.
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Na ocasião, a vestimenta só será permitida no setor Norte, onde ficará localizada a torcida do Botafogo. Nos setores Oeste, Leste Inferior e Leste Superior, Maracanã Mais e camarotes, o acesso não será permitido.
O Tricolor cita "total reciprocidade", no documento, para embasar o veto. Um dos motivos citados, foi o fato de Paulo Henrique Ganso, Giovanna Costi (esposa do jogador) e seus filhos terem sido barrados na entrada dos camarotes do Estádio Nilton Santos, no jogo do dia 20 de maio de 2023.
Após algumas ligações, os familiares do jogador acabaram sendo liberados para acompanhar o confronto.
Giovanna Costi, deu a sua versão sobre o caso, em suas redes sociais. No entanto, a declaração diverge da que foi fita pelo Botafogo na época. Segundo a nota do Alvinegro, os cessionários foram comunicados previamente que os camarotes não são setores mistos e a equipe operacional transferiu a família de Ganso para a área que poderiam acessar.
A esposa do jogador disse que o dono do camarote onde eles ficariam também não foi avisado, e que segundo os funcionários, tal protocolo se tratava de "algo novo".
"As pessoas que nos 'barraram' viram os torcedores adversários passarem, debocharem da situação, 2 mulheres (sendo uma grávida) e 2 crianças, e não moveram 1 dedo. Alguns minutos depois vimos outros torcedores do Fluminense serem barrados, mas eles fechavam o casaco e passavam", publicou em seu Instagram.
Nota do Botafogo
Todos os cessionários foram avisados previamente que os camarotes não são setores mistos para segurança dos próprios torcedores adversários. Esta mesma política é aplicada em diversos estádios do país pois já houve inúmeros casos de confusões nos últimos anos, sendo necessária a regra. A única exceção para utilização de camisas de outros que não a do Botafogo (mandante) é para os camarotes destinados como cortesia à diretoria do clube adversário, onde são tomadas as melhores precauções e há uma garantia de segurança preparada com antecedência. No caso citado dos familiares do referido atleta, tentaram acessar os camarotes que não eram os destinados ao Fluminense, mas a de outro cessionário. Tão logo a equipe operacional do estádio tomou conhecimento da situação, transferiu os familiares do referido do atleta para os camarotes destinados ao Fluminense (diretoria), onde poderiam acessar normalmente com a camisa do seu clube e em segurança. Não há motivos para qualquer exageros nessa notícia, apenas as regras do estádio foram cumpridas, sem distinção a quem.
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