Fluminense decreta luto pela morte do ex-presidente Ângelo Chaves
Ex-mandatário do Tricolor entre 1990 e 1993 e responsável pela contratação do ídolo Ézio foi velado e cremado nesta quarta-feira, no Rio de Janeiro
O Fluminense divulgou nota oficial, nesta quarta-feira, em que lamenta o falecimento do ex-presidente Ângelo Luiz Ferreira Chaves, de 88 anos, ocorrido na última terça, no Rio de Janeiro. O clube decretou Luto de três dias e bandeiras a meio mastro.
Ângelo Luís Pereira Chaves, assumiu a presidência do Fluminense no lugar de Fábio José Egypto da Silva, primeiro presidente do Tricolor a não conquistar títulos. Ficou no comando do clube de fevereiro de 1990 a fevereiro de 1993. No primeiro ano de mandato, faturou o título da Taça Rio, mas terminou o Estadual em terceiro lugar, atrás de Vasco e Botafogo. Na temporada seguinte, em 1991, foi campeão da Taça Guanabara, mas o Flu foi o vice Carioca, ao perder a decisão para o Flamengo. No último ano de mandato de Chaves, o Flu conquistou a Taça Guanabara de 1993 e terminou novamente, como vice atrás do Vasco.
Fora do Rio, o desempenho do Tricolor sob a gestão do ex-presidente foi considerado bom Em 1991, o clube das Laranjeiras terminou o Brasileirão em terceiro lugar, ao cair nas semifinais para o Bragantino. Em 1992, o Fluchegou à final da Copa do Brasil, mas acabou derrotado pelo Internacional, nas Laranjeiras.
Outro feito marcante de Ângelo Chaves ser o responsável pela contratação do ídolo Ézio, um dos maiores artilheiros da história do Fluminense. Em um momento difícil para o clube, a década de 90, o atacante tornou-se o maior ídolo de toda uma geração.
O ex-presidente deixa quatro filhas e netos. O velório e a cerimônia de cremação foram realizados na tarde desta quarta-feira, no Memorial do Carmo, no Caju, Zona Portuária da capital fluminense.