Quem chega? Fluminense vai para a oitava troca de treinador desde 2019
Tricolor voltou ao mercado de treinadores após o pedido de demissão de Abel Braga e já traça as possibilidades para a sequência de 2022
Depois de apostar na identificação de Abel Braga, o Fluminense está novamente no mercado em busca de um treinador. Com o veterano entregando o cargo, o Tricolor concentrará as forças na busca de um nome em um momento de pressão e com muitas partidas em sequência. Quem surge como favorito é Fernando Diniz, já velho conhecido da torcida e da diretoria. Fato é que o clube chegará à oitava troca no comando desde 2019, ano que que a gestão Pedro Abad saiu para a entrada de Mário Bittencourt.
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No entanto, entre tantas alterações nos treinadores, cabe lembrar que só Marcão já foi o escolhido para "apagar incêndio" três vezes. Desta forma, são seis treinadores e indo agora para a oitava troca em três anos. O membro da comissão permanente, inclusive, assumirá o time no domingo, contra o Coritiba, e já comandou a primeira atividade no CT Carlos Castilho, mas não é o nome de preferência para ser efetivado.
Primeiro, o Fluminense trocou o próprio Diniz, contratado no final de 2018, por Oswaldo de Oliveira, que durou 38 dias no cargo. Depois, Marcão assumiu o comando até o fim da temporada. Contratado logo ao fim do Brasileirão de 2019, Odair Hellmann recebeu uma proposta do Al-Wasl, dos Emirados Árabes, e saiu pouco antes da virada de 2020 para 2021. Marcão novamente voltou para finalizar a temporada.
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Para 2021, o nome foi Roger Machado. Acertado desde o início de fevereiro, ele assinou um contrato até o fim de 2022, mas foi demitido após a eliminação da Libertadores. Marcão foi mais uma vez acionado até dezembro, quando Abel Braga foi contratado visando 2022.
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COMO É A BUSCA
Se tem algo em comum entre os perfis de treinadores buscados pelo Fluminense é que são brasileiros e geralmente com um custo um pouco mais baixo. É justamente por isso que o clube adota cautela na escolha, já que sabe que não pode pagar grandes quantias dos próprios cofres.
Nos estilos de jogo, pensamentos mais defensivos também foram uma constante. Odair, Roger e Abel foram criticados por não terem uma filosofia mais ofensiva, diferentemente de Fernando Diniz. Este, por outro lado, via o time pecar justamente na hora de chutar, mas tendo posse de bola e com um jogo mais bonito.
Outra característica que o Fluminense prioriza é a capacidade de utilizar as categorias de base para manter a força de Xerém e também a gestão de elenco. Esse último, inclusive, foi o que custou o cargo de Oswaldo de Oliveira, que chegou a discutir com Paulo Henrique Ganso na última partida pelo Tricolor.
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No próximo domingo, o Fluminense volta a campo para enfrentar o Coritiba, fora de casa, pelo Campeonato Brasileiro, às 16h. O time joga novamente pela Sul-Americana na quarta, às 21h30, quando recebe o Junior Barranquilla (COL).