Ganso defende Fernando Diniz e vê bom trabalho do Fluminense no ano
Jogador projetou ainda o confronto contra o Peñarol, nesta terça-feira, no Maracanã, pelas oitavas de final da Sul-Americana
Nesta quarta-feira, o Fluminense fará uma partida de vida ou morte no Maracanã. Contra o Peñarol, o Tricolor quer carimbar a vaga para as quartas de final da Sul-Americana e afastar de vez a crise. Mesmo com a boa campanha na competição, a equipe está na zona de rebaixamento no Brasileiro. Em entrevista coletiva no CT Pedro Antonio, o meia Paulo Henrique Ganso falou sobre as cobranças.
- O torcedor tem razão em criticar a falta de resultados, mas o trabalho o time do Fluminense está apresentando um bom futebol. Contra o São Paulo, tivemos o controle da partida, mas tomamos gols em bolas paradas que são evitáveis. Temos feito um bom trabalho. Contra o Peñarol, tivemos o controle do jogo e segurança, até com a defesa. Temos que fazer isso de novo. Não sofrer gols, se isso acontecer teremos maiores chances de fazer lá na frente - avaliou.
Ganso ainda defendeu o trabalho do técnico Fernando Diniz, que está na corda bamba atualmente. Uma eliminação em casa poderia resultar na demissão do treinador.
- O Fernando é uma pessoa espetacular, não só como treinador. Pode conversar sobre qualquer coisa. Não pensa só na forma tática. Ele tenta ajudar o jogador para além do campo, além de treinar e ensaiar jogadas. Tem ajudado muito. O trabalho está sendo bem feito, pela forma de jogar, controle de jogo, com um futebol que todo mundo gosta de assistir. Ele vai nos ajudar a vencer e ter grandes resultados - completou.
Veja outras respostas:
Peñarol
Eles vêm com uma atenção maior. Na primeira partida, talvez não conhecessem tão bem a nossa forma de jogar. Acho que dessa vez será diferente. Queremos vencer. Temos que matar a partida. Temos criado muitas oportunidades de gol, mas pecamos no último passe. Assim como foi no primeiro jogo contra o Peñarol. Não tivemos muitas chances, mas matamos a partida.
Defesa
A defesa começa desde o Pedro, Marcos Paulo, Yony, eu desde a frente. A nossa defesa começa ali. Nossos zagueiros não tem esse peso. Confiamos um no outro para que não possamos sofrer tanto em campo. Precisamos colocar toda essa dedicação em campo para não sobrecarregar o Muriel.
Está adaptado?
Sim, não só eu, mas todo time. Alguns jogadores chegaram até depois de mim. Estamos adaptados ao estilo de jogo e o ambiente de trabalho. Temos que procurar evoluir sempre e não nos acomodar.
Treinador em campo?
Não sou treinador, mas com a experiência que adquiri consigo ajustar algumas coisa. As vezes não dá para escutar o que o Diniz fala, tento ajudar dentro de campo para ajustar a marcação. Todos se ajudam ali.
Nenê
É uma parceria que tem tudo para dar certo. O Nenê é um cara que tem qualidade muito grande. É uma pena que não pôde jogar contra o São Paulo. Vai nos ajudar bastante. No nosso time, joga eu, Daniel, o próprio Allan, Yony, Marcos Paulo, Pedro ninguém é marcador nato, mas todo mundo se ajuda. Quando ele estiver, não vai ser diferente. Vai nos ajudar na marcação e ali na frente.
VAR
Por receio mesmo, é difícil (falar de forma mais contundente). Acho que quem deveria falar mais sobre isso é a imprensa. Qualquer coisa que eu vá falar do VAR para um ou outro, pode ser indiferente para muitas pessoas, mas torcemos para que seja para melhorar o futebol. Isso ainda não está acontecendo. Está sendo mais por interpretação do árbitro. Precisamos profissionalizar os árbitros, para que eles tenham segurança do emprego, da responsabilidade que assume. Depois disso podemos conseguir uma utilização melhor.