O Fluminense terminou o Campeonato Carioca com o líder de passes certos do torneio. Jadson era o homem de confiança e principal nome do meio de campo de Abel Braga, mas não conseguiu manter o ritmo durante a temporada. A queda de produção - aliado a troca do esquema de três zagueiros para três volantes - fez a concorrência de Dodi crescer, mas o atleta trata o assunto com normalidade, pois se considera em fase de adaptação ao pedido pelo novo treinador.
- Caí de produção sim, até porque fazia outra função com o Abel. Mas já achei que no último jogo cresci um pouco. É natural, todo profissional precisa se adaptar a um novo estilo de jogo. Não estive nos melhores dias após a Copa. Estou recuperando a forma. É normal com a troca de treinador. Estou passando por isso. Trabalho para que eu possa ajudar.
As notícias extra-campo do Fluminense também não são das melhores. Atrasos salariais e dificuldades para quitar dívidas antigas tem atrapalhado o planejamento do clube. No entanto, Jadson afirma que esses problemas não atingem os jogadores pois, mesmo com a conturbada vida financeira, a confiança na diretoria segue alta.
- Desde o começo do ano, estamos com foco em jogar. Naquilo que a gente controla. Então, temos de tentar trazer a torcida para o nosso lado. Os problemas fora de campo são com a direção. Acreditamos nela.
Jadson também é um dos vários jogadores que reclamaram do estado do gramado do Maracanã. Com o anuncio do fechamento do estádio para reforma, o Tricolor terá que realocar algumas partidas. O volante lamenta a decisão, mas pediu o apoio da torcida mesmo longe da sua principal casa.
- É a nossa casa, onde o torcedor está acostumado a ir. Para a gente é bom atuar lá independentemente do gramado. Então, agora com essa situação, vamos ver onde vamos jogar. O importante é a torcida comparecer.