Julião exalta posicionamento de atletas sobre questões políticas e sociais: ‘Temos voz ativa’
Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, lateral-direito do Fluminense valoriza reações ao 'Caso Mari Ferrer' e diz que não será calado sobre reações a suas posições políticas
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As manifestações a favor da influencer Mari Ferrer não passaram em branco por Igor Julião. Em entrevista coletiva online divulgada pela Flu TV na tarde desta sexta-feira, o lateral-direito do Fluminense viu com bons olhos a postura dos atletas sobre as reações dos atletas em torno da decisão judicial que inocentou André Aranha da acusação do estupro de Mari Ferrer e deixou um alerta.
- É importante esse movimento, os jogadores se posicionarem. O Hyuri (atacante do Atlético-GO), o Yago... Vemos bastante isso nos Estados Unidos, como aconteceu no Black Lives Matter e nas eleições presidenciais. É importante seguirmos estes bons exemplos, mostrarmos que temos voz. Claro que o espaço é plural, e eu me posiciono da forma como vejo a política. Há outros jogadores que pensam e se posicionam diferente do que eu acho. Para mim, a democracia é isso - declarou.
O jogador de 26 anos foi veemente ao ser perguntado se suas posições políticas não influem na análise do que faz em campo.
- Sobre questões políticas, sobre o que eu acredito, eu não vou me calar. Eu nunca vou me calar. Pode ter uma polarização por esse motivo. O torcedor é paixão, e nós jogadores não podemos nos deixar influenciar. Eu me importo com o que o Odair (Hellmann) fala - disse.
O camisa 21 falou que o comandante tem sido crucial para o Tricolor das Laranjeiras se sobressair no Campeonato Brasileiro.
- Ele é um cara inteligente, deixa todos os jogadores motivados. Quando um jogador entra ou sai da equipe ou muda a formação, todos estão aplicados taticamente. Ele deixa todo mundo animado - afirmou.
Julião também falou sobre a maneira como cresceu de produção nas rodadas mais recentes do Brasileirão.
- O futebol é isso, vivemos fases distintas, passamos por momentos difíceis... Eu tive uma lesão no início da competição que não foi divulgada, sequer conseguia me movimentar, dormir bem. Doía bastante só o movimento de rir ou tossir. Hoje chego em um momento no qual estou bem, com a ajuda da equipe de fisiologia, da nutrição, dos profissionais que conseguiram melhorar meu rendimento técnica e fisicamente. Quando a gente está na escuridão, esses profissionais nos ajudam bastante - declarou.
O Fluminense mede forças com o Grêmio neste domingo, no Maracanã, às 20h30.
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