São dez jogos sem vencer o Internacional. Em outras palavras, seis anos sem deixar o campo com a vitória desde o Campeonato Brasileiro de 2012, quando o Tricolor venceu por 1 a 0 no Beira Rio. De lá para cá, foram cinco derrotas e cinco empates. Números que incomodam ao goleiro Júlio César, que usa um tabu vencido neste ano como motivação: se conseguiu quebrar o retrospecto ruim contra a Chapecoense, pode voltar a vencer os Colorados.
- Esse ano nós tínhamos um tabu que a gente quebrou, que era nunca ter vencido a Chapecoense. Era um número que estava nos prejudicando. Com relação ao Internacional, é um bom momento para vencer. Sabemos que vamos encontrar dificuldades, é um confronto direto na parte de cima da tabela. Fluminense é movido a vitórias, a gente tem que vencer todos os jogos. A cobrança é sempre muito grande. São 10 jogos sem vencer e é importantíssimo para termos confiança para o próximo jogo.
Será um confronto de características diferentes neste Campeonato Brasileiro. Se o Fluminense tem o artilheiro do Brasileirão, o Internacional tem a segunda defesa menos vazada do torneio, O goleiro sabe das dificuldades que enfrentará na próxima segunda-feira, mas quer deixar uma impressão diferente da que foi mostrada contra o Bahia.
- Sem dúvida é mais um confronto difícil. A gente vem prevendo desde o início. Esse jogo contra o Internacional não via ser diferente, é uma equipe que vem bem, vem um uma crescente muito boa. Eles tem as armas deles, nós temos as nossas. É importante para nós vencermos, não alcançamos esse objetivo contra o Bahia, mas vamos procurar fazer um excelente jogo e neutralizar essa barreira deles.
Júlio César completou 100 jogos recentemente pelo Fluminense, mas tem contrato encerrando no final do ano. É uma situação vivida por três goleiros no clube, pois Rodolfo e De Amores também aguardam uma possível renovação. O goleiro declarou que não foi passado nada sobre o assunto, mas não vai mudar o foco sobre o seu trabalho.
- São situações que cabem ao presidente, ao pessoal que está tomando conta disso. Meu pai não passou nada ainda, então não posso ampliar isso. Cabe a mim manter o meu profissionalismo, manter o foco e o comprometimento. E agora entramos em um momento chave, são jogos que vão aumento o grau de dificuldade. Se individualmente e em grupo nós não esitvermos 100% focados, pode influenciar no meu rendimento.