Mário destaca posicionamento do Fluminense sobre a volta da torcida aos estádios: ‘A favor da ciência’
Mandatário apresentou o balanço dos dois anos de sua gestão e respondeu à perguntas dos jornalistas. Ele também disse que o clube preza pela igualdade entre os competidores
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Após divulgar o balanço dos dois anos de sua gestão, o presidente do Fluminense Mário Bittencourt respondeu à perguntas de jornalistas sobre diversos assuntos. Com isso, o mandatário comentou sobre o posicionamento do clube quanto a volta dos torcedores aos estádios a medida que os número de vacinados avance no país.
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- O posicionamento do Fluminense é o mesmo: a favor da ciência. Quando a ciência e os órgãos competentes definirem que a gente pode ter o retorno gradativo do público - porque acho que será gradativo, como vem sendo na Europa - nós retornaremos com o público. Tem que haver igualdade. Ou seja, se retornar o público, tem que retornar para todo mundo. Esse foi o entendimento no ano passado. Quando algumas cidades falavam de retorno ao público, eu mesmo fui um dos presidentes que me manifestei contra. A maior punição que um clube pode receber na Justiça Desportiva é não ter a sua torcida no estádio: perda de mando e portões fechados - disse o presidente, e em seguida explicou.
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- Hoje estamos todos punidos pelos problemas da pandemia. Não é justo, por exemplo, que joguemos com público em um estádio qualquer e não possamos ter nossa torcida aqui e vice-versa. Na época, se falava em voltar público no Rio. Para ver como nosso posicionamento foi forte, honesto e justo, nós nos posicionamos contra a volta do público. Entendíamos que era injusto que jogássemos com público e os clubes coirmãos jogassem sem. O entendimento da maioria hoje é de, quando voltar, tem que ser no Brasil inteiro. Se não, não tem sentido. Seria uma punição ainda mais drástica ao clube que está em uma cidade que não pode voltar ao público - acrescentou.
De acordo com a visão do mandatário, o retorno dependerá do andamento da vacinação no país inteiro e o clube carioca preza pela igualdade entre os competidores. Para ele, o retorno deve ser gradual como acontece na Europa e igualitário, não privilegiando um estado ou outro: "ou volta para todo mundo (todos os estados), ou não volta para ninguém."
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- Não sou cientista, não sou médico, vou falar o que dizem: se tiver 70%, 80% da população vacinada, acho que a gente pode retornar. Quem decide são os médicos, os cientistas e os governantes. O futebol é um mercado de natureza privada, se autorregulamenta, tem os conselhos arbitrais. Ano passado o que ficou decidido que ou volta para todo mundo, ou não volta para ninguém. Nosso posicionamento é o mesmo no sentido de criarmos igualdade para os competidores. É assim que o Fluminense pensa - finalizou.
Nesta sexta, a Prefeitura do Rio de Janeiro acelerou o calendário da vacinação e prevê imunizar todos os cariocas maiores de 18 anos até 31 de agosto. O prefeito Eduardo Paes (PSD) salientou que no mês de setembro será a vez de adolescentes até 12 anos (com uma idade por dia.de acordo com o calendário disponibilizado).
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