Marlon admite atuações aquém do esperado no Fluminense e comenta vaias: ‘Torcedor é passional’

Lateral foi titular pela primeira vez na temporada e avaliou a partida do Flu na derrota para o Internacional na terceira rodada do Brasileirão

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O Fluminense contina sem vencer em casa neste Campeonato Brasileiro. Após a derrota para o Internacional por 1 a 0, a torcida perdeu a paciência no Maracanã e vaiou a equipe. Titular pela primeira vez na temporada, o lateral-esquerdo Marlon falou sobre as reações vindas da arquibancada e lamentou a atuação do time na partida válida pela terceira rodada.

- Sabemos que o torcedor é passional. As famílias vêm para o estádio para ver a vitória do seu time, ver jogar bonito. Mas o futebol é diferente, todos entram para ganhar. Infelizmente hoje não foi nosso dia, ficamos muito aquém do que o torcedor espera. Nosso time tem condições, tem recurso para brigar pelos resultados. Mas hoje não seguimos o plano que o Abel traçou para desempenhar o que foi combinado. Quando você joga uma competição como o Brasileirão, que é decidido nos detalhes, tem que estar concentrado para ter eficiência. Torcedor é passional, mas o futebol é resultadista. Quando você ganha está tudo bem, quando perde está mal. Não tem terra arrasada, vamos analisar o que fizemos de correto para conseguir as vitórias - analisou.

Veja a tabela da Série A do Brasileirão

Desde que bateu o Flamengo na final do Campeonato Carioca, o Flu venceu Oriente Petrolero (BOL), Cuiabá e Vila Nova, empatou com o Santos e perdeu para Junior Barranquilla (COL) e neste sábado para o Internacional. As atuações ruins tem sido frequentes.

- Sabemos no vestiário que nos últimos jogos estamos tendo um desempenho aquém do que podemos atingir. Não podemos usar como muleta a maratona de jogos e sequência de viagens, mas isso desgasta um pouco e acredito que sentimos o fator físico. A rodagem de jogadores vai ser muito importante. Agora temos que colocar a mão na consciência, buscar o que precisamos melhorar e conseguir os resultados. São dois jogos em casa que não vencemos, no Brasileiro sabemos que o domínio em casa é importante para fazer os pontos e subir na tabela - afirmou.

Marlon, durante a derrota do Fluminense (Foto: Mailson Santana/Fluminense FC)

Com o resultado, o Tricolor fica em 11º lugar, com quatro pontos em três partidas, mas ainda pode cair ao final da rodada. O Fluminense volta a campo na terça-feira pela Copa Sul-Americana, quando enfrenta o Unión Santa Fe, às 21h30 (de Brasília), no Maracanã. Pelo Brasileirão, o próximo compromisso é no domingo, contra o Coritiba, no Couto Pereira.

- Precisamos vencer, contamos com o apoio do nosso torcedor. Precisamos de uma vitória para pegar confiança, pegar um ritmo de novo e atingir um bom desempenho. É um jogo difícil, sabemos que as equipes argentinas competem muito bem. Temos que ter cabeça fria, virar a chave. É uma competição que a gente ambiciona muito, queremos todas, claro, mas temos que ter cabeça fresca. É uma partida totalmente diferente da de hoje, mas temos que ter um desempenho técnico e tático melhor para não sermos surpreendidos como fomos.

Marlon fez apenas a segunda partida nesta temporada. Na partida passada pela Copa do Brasil, ele entrou no segundo tempo e precisou de um minuto para dar uma assistência na virada do Flu por 3 a 2 sobre o Vila Nova.

- No futebol não se pode escolher momento para jogar ou contra quem. Você tem que estar preparado, se dedicar para toda oportunidade que vier, poder contribuir. Sabemos que temos um elenco qualificado, com jogadores esperando para ter sequência. Temos que trabalhar firme, sabemos que a sequência é desgastante. Nas próximas semanas teremos jogos com algumas viagens malucas praticamente, o calendário exige isso. Mas temos que estar preparados porque todos vão jogar e tem que agarrar a oportunidade - disse.

- Eu estava à disposição, mas sabemos que só um pode jogar na posição. É chato ficar fora, mas você fica preparado. Acredito que sofri um pouco com a falta de ritmo de jogo, mas tem muito a melhorar ainda no aspecto físico e técnico. É bom estar no campo - completou.

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