O lateral-esquerdo Marlon reconhece que o enxuto elenco do Fluminense atrapalhou o rendimento do time nos últimas partidas e admite que o grupo tricolor está buscando o "algo a mais" para se superar e voltar a vencer no Campeonato Brasileiro. Nas últimas cinco rodadas, a equipe conquistou apenas um ponto, no empate com o Grêmio, na Arena. Depois, foram quatro derrotas, para Paraná, Flamengo, Atlético-MG e Santos.
- Precisamos de algumas peças, sabemos da nossa situação. Temos um time que reconhece a limitação. Perdemos os últimos jogos por problemas nossos. Os adversários souberam ser superiores contra a gente. Estamos buscando aquele algo a mais. A gente dá o nosso melhor com o que a gente tem. Sabemos que a responsabilidade de jogar no Fluminense é muito grande, a gente se entrega ao máximo - disse, à Rádio Brasil, o camisa 12, que completou:
- Para jogar o Brasileiro tem que ter duas equipes titulares e o Fluminense não tem isso à disposição. Abel sempre fala que ele coloca o que tem de melhor e cabe a quem jogar dar o melhor. Infelizmente, as coisas não acontecem, mas cabe a nós trabalhar para melhorar isso.
Marlon salientou ainda que o Fluminense tem investido na mescla entre jogadores experientes e jovens - muitos oriundos da base - e apontou que, contra o Santos, a ausência de boa parte das peças 'mais cascudas' do grupo pesou negativamente, mas lembrou que não foi apenas esse fator, citando também o desgaste físico.
– Se você for ver, a maioria das equipes tem jogadores jovens e conseguem jogar. Hoje é essa a situação do Fluminense. O clube investe muito nessa juventude. Tem alguns jogadores mais experientes para fazer mescla. Precisamos saber jogar quando não tem esses jogadores. Nós só tínhamos o Júlio (César) e Nathan Ribeiro (contra o Santos) que são mais experientes. Mas não acho que seja o fator de experiência. Às vezes, é por falta de reposição, desgaste ou suspensão - finalizou.