O Fluminense está de portas abertas a Michael, mas o atacante ainda não retornou ao clube para prestar esclarecimentos sobre o seu "sumiço" depois de não se apresentar ao Boavista no início de maio. Nesta quinta-feira, Alexandre Torres, gerente de futebol do Tricolor, lamentou a situação do jovem atacante, que foi pego no exame antidoping e suspenso por uso de cocaína em 2013.
- A situação do Michael é um problema médico. Todo mundo já sabe qual é. Tinha um acerto com o Boavista, ele mesmo pediu e o clube atendeu a solicitação. Ele não se apresentou ao Boavista e nem aqui. As portas estão abertas. Ele sabe que pode sempre contar com o Fluminense. O garoto precisa resolver esse problema e estamos aqui para ajudar, mas não podemos resolver por ele. Repito, o clube está de portas abertas - comentou Alexandre Torres.
O problema com drogas de Michael é antigo. Em 2013, que atuava pelo Flu sub o comando de Abel Braga, Michael foi pego no doping pelo uso de cocaína. Foi suspenso e ficou sem jogar entre maio de 2013 e janeiro de 2014, e entre março e setembro de 2015. O atacante chegou a anunciar o fim da carreira, mas retornou ao gramados ainda em 2015, pelo Estoril-POR, e disputou o último Campeonato Brasileiro pelo América-MG.
Após sofrer um grave acidente de carro em janeiro, dias antes de se apresentar ao Flu, Michael ficou internado por 30 dias, sendo 15 em coma, e iniciou a recuperação no CT em março, recuperando cerca de 8 quilos em três semanas.
O atacante seria emprestado ao Boavista para a disputa da Série D como parte da parceria entre os clubes. Na época, outros seis atletas foram para o clube de Saquarema. Porém, Michael não apareceu em três datas marcadas para a sua apresentação e outros dois nomes o substituíram: Danilo Mariotto e Patrick.