Fluminense: Oswaldo tenta superar desconfiança e se juntar a medalhões por sucesso no Brasileiro
Nomes como Vanderlei Luxemburgo, Cuca e Felipão são da antiga geração de treinadores e vêm conquistando bons resultados na competição nacional
- Matéria
- Mais Notícias
Cercado de desconfiança, Oswaldo de Oliveira chegou ao Fluminense e foi apresentado nesta segunda-feira, no CT Pedro Antonio. Depois de um trabalho que dividia opiniões com Fernando Diniz, o veterano treinador chegará ao clube com a missão de ajudar a salvar o ano. Mais do que apenas livrar o Tricolor do rebaixamento, o comandante terá a missão pessoal de superar os problemas após trabalhos conturbados.
Aos 68 anos, Oswaldo tenta se inspirar em outros colegas que deram a volta por cima recentemente. No Rio de Janeiro, é o caso de Vanderlei Luxemburgo, que estava sem trabalhar, foi contratado pelo Vasco e se tornou símbolo da retomada da equipe. Além disso, Cuca e Felipão são outros exemplos da antiga geração. Recentemente, esses treinadores voltaram para cumprir um papel de liderança que os novos nomes do mercado ainda não tem a confiança das diretorias para fazer.
- Acho legal, a renovação tem que acontecer. Quase todos os que estão despontando, tive a honra de trabalhar. Jair, Alberto, Fabio Carille, Zé Ricardo. São pessoas de alta competência. Procuro não fazer a separação. A competência não pode ser medida pela idade. Isso dá mais experiência aos mais antigos, mas a competência decorre de estudos e outras circunstâncias - disse Oswaldo.
Relacionadas
Nos últimos anos, Oswaldo acumulou trabalhos difíceis pelo mundo. O último clube foi no Urawa Reds Diamond (JAP), quando teve 53 jogos, 27 vitórias, nove empates e 17 derrotas. Antes, no Atlético-MG, ele se manteve em 2018, mas caiu após seis jogos pelos resultados ruins e uma polêmica com um jornalista. No Al-Arabi, do Qatar, durou menos de quatro meses. O melhor momento foi no Botafogo, em 2013. No período, conquistou três títulos e vários vices.
Atualmente, o Fluminense é 18º colocado do Campeonato Brasileiro, com 12 pontos em 15 jogos, fazendo a pior campanha desde 2009. Para se livrar do rebaixamento a equipe precisará fazer um bom segundo turno e conquistar cerca de 33 pontos em 23 partidas. Além disso, a Sul-Americana se mostra uma grande esperança de salvar o ano. Não só pelo aspecto financeiro, mas pelas boas atuações que a equipe coleciona na competição nesta temporada.
Com um time bom no papel, mas com problemas defensivos, o Fluminense precisará deixar para trás os problemas e o clima conturbado para dar a volta por cima em 2019. Um bom trabalho de Oswaldo serviria como uma mão dupla para o treinador e a equipe: alavanca a equipe na tabela e ao mesmo tempo dá de volta a confiança ao treinador que se diz na "melhor fase da carreira".
Mais lidas
Newsletter do Lance!
O melhor do esporte na sua manhã!- Matéria
- Mais Notícias