Pablo Dyego relata racismo na partida contra o Peñarol, no Uruguai
Atacante afirma que jamais vivenciou um episódio como esse na carreira. Digão confirma o ocorrido e revela que também foi alvo no ano passado, contra o Defensor-URU
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A classificação do Fluminense sobre o Peñarol, na Copa Sul-Americana, ficou marcada por um episódio triste, que passaria despercebido se não fosse por Pablo Dyego. Em entrevista ao site Saudações Tricolores, o atacante revelou ter sofrido racismo, no primeiro jogo do confronto, no Uruguai.
- Teve um episódio agora, que aconteceu no Uruguai, que eu sofri racismo, eu e alguns companheiros que ali estavam. Infelizmente essa é a realidade que a gente vive hoje em dia, em um mundo tão moderno. Me deixa muito triste, até. Nunca tinha sofrido assim de forma tão explícita, como sofri dessa vez no Uruguai. Mas é levantar a cabeça e não deixar essas coisas ruins marcarem a gente.
Nesta quarta-feira, o zagueiro Digão concedeu entrevista coletiva e confirmou o ocorrido. O jogador reveleu que Pablo Dyego foi chamado de "macaco", no treino após a partida, ainda no Campeón del Siglo.
- Chamaram o Pablo de macaco lá no treino após o jogo, ele entrou muito triste no vestiário. É algo que a gente não espera. Quero que essas coisas parem. Estamos em 2019. Isso nos incomoda demais.
Digão aproveitou a oportunidade e revelou ter sofrido racismo no ano passado, na partida contra o Defensor, também do Uruguai, pela Copa Sul-Americana. Na ocasião, a ofensa partiu de um adversário, no Maracanã.
- Infelizmente é uma coisa que dificilmente vai mudar. Eu sofri no ano passado, em um jogo contra o Defensor, pela Sul-Americana. O cara ficou me provocando o tempo todo. Me chamou do que vocês sabem. Eu fiz um gol e fiz um coração para ele, no intuito de provocar. É uma coisa que não tem como controlar.
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