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Perto do adeus, Luiz Henrique reencontra adversário especial pelo Fluminense

Jogador tem mais 16 dias como atleta do Tricolor e está em contagem regressiva para iniciar a vida na Espanha

Fluminense x Atletico MG - Luiz Henrique
imagem cameraLuiz Henrique vem sendo destaque do Fluminense com Diniz (Foto: MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE FC)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 14/06/2022
15:42
Atualizado em 15/06/2022
10:42

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Faltam 16 dias para Luiz Henrique deixar de ser jogador do Fluminense e passar a ser um ativo do Real Betis, da Espanha. Colecionando os últimos momentos pelo Tricolor, o jovem tem apenas mais quatro jogos pela frente no clube que o revelou. O desta quarta-feira, às 21h30, pelo Brasileirão, será contra um adversário que o marcou. Foi diante do América-MG que o garoto marcou o primeiro gol no profissional em uma partida com público, em novembro de 2021. Antes disso, ele só tinha balançado a rede com portões fechados.

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O Flu vai até a Arena Independência pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro nesta quarta-feira. A partida tem transmissão em tempo real do LANCE!. Na época, Luiz vivia um jejum de nove partidas sem marcar e ouviu a torcida gritar seu nome pela primeira vez. Ele voltava ao time titular após duas partidas de ausência, depois de ter sentido a coxa contra o Grêmio.

Além disso, o jovem também usava a camisa de Chico Guanabara, considerado primeiro torcedor de futebol do Brasil, negro, tricolor e personagem central da webserie que o Fluminense lançou no ano passado.

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​Além de Luiz, Fred também fez valer a lei do ex e marcou contra o clube que o revelou. O camisa 9, porém, não estará à disposição ainda. No retrospecto, o Flu vem de quatro vitórias, quatro derrotas e dois empates nos últimos 10 confrontos. No Independência, o Tricolor não sai vitorioso desde 2016, quando o centroavante e ídolo foi responsável pelo triunfo por 1 a 0.

Fluminense x América-MG - Luiz Henrique
Luiz Henrique celebra gol contra o América-MG (Foto: Lucas Merçon/Fluminense FC)

VAI DEIXAR SAUDADE

Luiz Henrique viveu altos e baixos no profissional antes de ser a bola da vez do Fluminense para a venda. Ele foi negociado com o Betis por cerca de 13 milhões de euros (R$ 70 milhões na cotação atual), sendo 9 milhões de euros fixos e o restante variável. Além disso, manteve 15% dos direitos econômicos do atacante pensando em negociações futuras.

O jovem completou 100 jogos com a camisa tricolor na derrota para o Junior Barranquilla (COL) por 3 a 0, em abril, mas o caminho até fazer a torcida saber que vai sentir saudades foi longo. Luiz Henrique foi promovido ao profissional em 2020, e chegou a completar 28 jogos. Na época, o jovem fez uma temporada tímida ao lado de Marcos Paulo, colega e também promessa de Xerém. Ao todo, foram dois gols e duas assistências. Mesmo contestado por parte da torcida, ele permaneceu nos planos do Tricolor em 2021.

Sob o comando de Roger Machado, o atacante disputou a posição com Kayky e Caio Paulista, que vivia um bom momento. Contudo, o jovem recuperou a titularidade ainda no primeiro turno, no primeiro Fla-Flu pelo Brasileiro. Na partida, ele serviu de garçom para André, que marcou o gol da vitória. Em setembro, Luiz Henrique marcou quatro gols em cinco duelos, contra a Chapecoense, São Paulo, Cuiabá e Red Bull Bragantino.

Depois disso, o amadurecimento foi consolidado e ele se tornou um dos principais jogadores do time de Marcão no resto do ano. Em 2022, iniciou como destaque de Abel Braga, mas acabou perdendo a confiança. O jovem chegou a passar dois meses sem marcar um gol. Entre lesão e período de baixa, foi até vaiado pela torcida, insatisfeita com o rendimento ruim depois da confirmação pública da venda. Vale ressaltar que o jogador assinou o contrato na antevéspera do confronto com o Olimpia (PAR) no Rio de Janeiro, quando marcou um golaço. Incentivado e cobrado desde a chegada de Diniz ao Fluminense, o jovem mostra mais leveza.

Com Abel Braga, Luiz Henrique tinha cinco assistências e um gol. Desde o início de maio, quando Diniz assumiu, são quatro gols e duas assistências, ambas na partida com o Atlético-MG, quando o jogador também balançou a rede. Se antes o treinador já considerava difícil a reposição para o setor, com o protagonismo do cria de Xerém nos últimos tempos isso se torna ainda mais complicado.

Depois do América-MG, Luiz Henrique ainda terá Avaí, Cruzeiro e Botafogo, todos no Rio de Janeiro, antes da despedida.

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