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Peter confirma demissão de Baptista e esclarece a de Bittencourt

Presidente do Fluminense disse querer evitar interferência política no futebol, ao decidir pela saída do vice. Para o cargo de treinador, Cuca é nome estudado, mas não único 

GALERIA: As expressões de Peter Siemsen durante a entrevista coletiva
imagem camera(Foto: Nelson Perez/Fluminense)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 25/02/2016
19:02
Atualizado em 25/02/2016
19:44

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"Não se apresse em perdoar. A misericórdia também corrompe". A frase dita pelo tricolor e jornalista Nelson Rodrigues - falecido nos anos 1980 - inspirou Peter Siemsen. Nesta quinta-feira, o presidente do Fluminense convocou uma coletiva para explicar os assuntos que tomaram o dia nas Laranjeiras: demissão de Eduardo Baptista (técnico) e Mário Bittencourt (vice-presidente de futebol), afastamento de Fernando Simone (diretor de futebol) e data do anúncio de novo treinador. Com relação ao segundo, a interferência política no futebol foi fator decisivo.

- Eu concedi essa coletiva para comunicar formalmente a saída do vice-presidente, a licença do vice-diretor de futebol e, agora, confirmo também a saída do técnico - iniciou o discurso o mandatário do tricolor, que detalhou os motivos para a saída de Mário Bittencourt e o afastamento de Fernando Simone.

- Na verdade, o processo todo que ocorreu: eu estava aguardando a chegada do vice-presidente ao Rio de Janeiro, para que pudéssemos ter uma reunião, na qual eu iria comunicar a saída dele. Uma decisão tendo em vista que a situação política estava se misturando com o futebol. E num ano de eleição isso pode causar algum tipo de problema ao futebol, e eu já tinha ideia de que, ao lançar candidatura, ele não deveria permanecer como vice de futebol. Com relação ao diretor, também era um momento de mudança. Entendo que a licença era o melhor caminho - afirmou.

Agora oficializada, a demissão de Eduardo Baptista deveria ter tomado outro caminho, de acordo com o próprio presidente.

- Só de manhã que eu tomei conhecimento, através da imprensa, com relação ao técnico. Minha ideia era conversar com o técnico em Campinas com calma, para que eu pudesse optar pela permanência ou demissão - disse, agradecendo e desejando ao comandante.

- Eu conversei bastante com ele (Eduardo Baptista) em Brasília, não fui ontem (ao jogo). Conversei bastante sobre futuro, elenco... A gente tinha uma expectativa diferente para o jogo (contra o Botafogo). Não só o resultado, mas o desempenho do time. Uma conversa mais abrangente de: será que a gente, nesse trabalho, consegue recuperar? Ele tinha uma visão de que a coisa ainda poderia dar certo. Mas decidimos que era melhor cada um seguir o seu caminho. Vou torcer sempre por ele. Desejo um enorme sucesso à carreira dele de técnico - frisou.

Entre as especulações, o nome de Cuca é um dos que encabeçam a lista de possíveis novos treinadores do time as Laranjeiras. No entanto, a relação dessa chegada com a saída de Baptista foi descartada.

- Não tem nada a ver isso. O contato dele (Cuca) com o Fluminense é contínuo, mas o Cuca é um excelente técnico. Logicamente, a partir do momento em que o Eduardo não continua... Tem uma questão financeira também a ser equacionada. Mas é um nome que eu não descartaria. Se não for possível, existem outras opções no mercado - avaliou, sem dar previsão para o anúncio da próxima grande novidade.

- Ainda não temos um perfil, estou analisando o mercado, são vários nomes. Foi uma mudança recente e estou trabalhando para escolher o melhor caminho. Seja jovem ou experiente. É a grande prioridade, mas eu não vou dizer quando - declarou Peter Siemsen.

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