Racha entre Peter Siemsen e Mário Bittencourt foi causa de desligamento no Flu
Presidente do Fluminense não foi consultado sobre demissão de Eduardo Baptista - ainda em Vitória - e se irritou com Mário. Diretor de futebol Fernando Simone foi outro afastado
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O desligamento de Mário Bittencourt do clube não teve como viés somente o momento ruim vivido pelo futebol tricolor. O presidente Peter Siemsen ficou irritado com a decisão do então vice-presidente de futebol em demitir Eduardo Baptista sem consultar o mandatário - ainda em Vitória - após a derrota no clássico contra o Botafogo. Lembrando que foi o próprio Mário que defendeu o treinador após o revés diante do Madureira, quando alguns dirigentes e o próprio presidente consideravam sua demissão como solução para o Flu.
Desta forma, Peter resolveu desligar Mário do clube e afastou também o diretor de futebol, Fernando Simone. Tanto que o site oficial do clube ainda não oficializou a saída de Eduardo Baptista do comando técnico da equipe, mesmo com Cuca já tendo sido procurado por Mário Bittencourt - enquanto ainda estava no cargo - no começo do dia. O treinador ainda não foi comunicado sobre sua demissão ou não e o mandatário tricolor estaria avaliando todas as possibilidades antes de tomar uma decisão oficial.
Mário Bittencourt assumiu a vice presidência de futebol do clube em maio de 2014, após a saída de Ricardo Tenório do cargo. Antes, o advogado era diretor jurídico do Fluminense e sócio principal do escritório que, desde 2006, presta serviços jurídicos ao clube no campo do Direito Desportivo e Trabalhista. O Mário havia iniciado sua carreira no Flu, ainda como estagiário, em 1998.
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